Citação do dia


segunda-feira, 22 de novembro de 2010

A Cinderela dos tempos modernos

A História da Gata Borralheira de Sophia de Mello Breyner Andresen, faz-nos lembrar o conto tradicional da Cinderela.  Aqui está uma versão dos tempos modernos desse conto contada num registo de língua informal.
Depois, é só pôr a imaginação a trabalhar e criares as tuas próprias versões de outros contos tradicionais.
 Escreve e diverte-te!

“Há bués de times, havia uma garina cujo cota já tinha esticado o pernil e que vivia com a chunga da madrasta e as melgas das filhas dela.
A Cinderela, Cindy p´ós amigos, parecia que vivia na prisa, sem tempo para sequer enviar uns mails.
Com este desatino todo, só lhe apetecia dar de frosques, porque a madrasta fazia-lhe bué de cenas.
É então que a Cindy fica a saber da alta desbunda que ia acontecer: Uma party!!!
A gaja curtiu tótil a ideia, mas as outras chavalas cortaram-lhe as bases.
Ela ficou completamente passadunte, mas depois de andar à toa durante um coche, apareceu-lhe uma fada baril que lhe abicou uma farta baita bacana, ela ficou a parecer uma g’anda febra.
Só que ela só podia afiambrar da cena até ao bater da meia naite. A tipa mordeu o esquema e foi para a borga sempre a abrir. Ao entrar na party topou um mano cheio de papel, que era bom comó milho e que também a galou.
Aí, a Cindy passou-se dos carretos, desbundaram "ól naite long" até que, ao ouvir as 24 ela teve de se axandrar e bazou.
O mitra ficou completamente abardinado quando ela deu de fuga e foi atrás dela, mas só encontrou pelo caminho o chanato da dama.
No dia seguinte, com alta fezada, meteu-se nos calcantes e foi à procura de um chispe que entrasse no chanato.
Como era um alta cromo, teve uma vaca descomunal e encontrou a maluca, para grande desatino das outras fatelas que ficaram a olhar.”


(autor desconhecido)

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Histórias da Terra e do Mar

Histórias da Terra e do Mar  de Sophia de Mello Breyner é um livro constituído por cinco contos: "A História da Gata Borralheira";  "A Saga"; " O silêncio"; "A casa do mar" e "Vila d'Arcos".
Cada conto tem uma harmonia própria que vive de belas descrições recheadas de metáforas expressivas, de cheiros e de sons que nos transportam para um mundo encantado onde as personagens ganham vida. Histórias simples mas de reflexão profunda.
A História da Gata Borralheira  é o primeiro conto. Nele somos confrontados com as nossas escolhas e em como elas podem ditar todo o nosso futuro. É por este conto que vamos começar. Boa leitura!

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Perdida...

Ele abriu a gaveta, sacou do facalhão e dirigiu-se ao escritório…

Horas antes, outra tinha tido o mesmo destino e agora ela sofria desalmadamente amarrada. Já sentia a morte a aproximar-se. As poças de sangue no chão e os cadáveres pendurados causavam-lhe náuseas e repulsa.

Se ela soubesse nunca se teria aventurado naquela floresta. Estava frio, chovia torrencialmente e no meio do silêncio e da escuridão da noite ela conseguia sentir a presença do espírito que a perseguia. Fugiu e sem saber como, foi parar àquela casa. A única coisa de que se lembrava era de ter entrado, à procura de um abrigo, e de o grande portão enferrujado se ter fechado lentamente atrás de si. Mas dizer como fora parar àquele escritório tenebroso, não sabia, era uma incógnita.

Enquanto isso, ele avançava em direcção ao misterioso e assustador escritório. Percorria os corredores rapidamente. Estes eram tão ou mais assustadores que o escritório. Toda a casa era bizarra, repleta de cadáveres e esqueletos. Aqui e ali podiam observar-se espelhos assinados a sangue fresco com as mais diversas mensagens.

À medida que sentia a sua cabeça tombar ela fazia um esforço enorme para se manter consciente, apercebeu-se que havia movimento, ouviu passos que avançavam velozmente, ouviu a porta ranger enquanto se abria e depois viu-o, viu a sua sombra e depois o seu rosto.

Então ele aproximou-se e… cortou as cortas que a prendiam, desamarrando-a.

Fim


Ana Beatriz Silva
Beatriz Gonçalves
Patrícia Martins
8ºC

terça-feira, 2 de novembro de 2010

Gritos na noite

Dizem as lendas, que numa terra muito distante, existia uma casa misteriosa que diziam estar assombrada. Diziam que se entrasse lá alguém  não sairia de lá vivo. Perto daquela casa ouviam-se barulhos estranhos, pessoas a gritar e um cheiro a sangue pairava no ar.
Na noite de 31 de Outubro, aquela terra enchia-se de sombras assustadoras que voavam criando tempestades aterrorizadoras, as ruas ficavam cobertas de abóboras iluminadas e havia gatos pretos por todo o lado.
Numa dessas noites, um rapaz, sem ligar a superstições, saiu de casa decidido a descobrir o que se passava naquela casa e dirigiu-se até lá. Com um simples toque a porta abriu-se e   o rapaz curioso decidiu entrar sem hesitação. Dentro da velha casa de chão esburacado e sujo de pó, não havia nada, mas quando começou a observar atentamente, reparou que por trás de umas cadeiras amontoadas perto de uma parede, existia uma porta. Tirando as cadeiras e abrindo a porta, viu espantado a sala repleta de peças de prata e jóias preciosas, mas de repente surgiu um vulto assustador que o amarrou de imediato a uma parede. O rapaz, assustado, só pensava em sair dali, mas olhando para todo o lado não via ninguém. Logo a seguir viu algo que pairava no ar, era um fantasma com uma espada na mão ameaçando que o iria decapitar. A ameaça sempre se tornou realidade e o rapaz foi morto naquela casa a sangue frio.
Ainda hoje, quem lá passa, consegues ouvir os mesmos gritos, os mesmos pedidos de socorro. 


Rui Gordo
8ºA

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

À noite, na casa das sombras


Numa noite de tempestade, três irmãos, a Lara, o Marco e o Ricardo, abrigaram-se numa casa que tinham encontrado na floresta onde tinham ido para um passeio.
Essa casa era escura, alta e assustadora. Tinha de tudo o que era fantasmagórico. Tinha escadas atravessadas na porta, gatos pretos no telhado, abóboras nas janelas e teias de aranhas suspensas no ar e nos cantos de fora da casa.
Os três irmãos, mesmo tremendo, decidiram ir ver o que havia dentro daquela casa tão assustadora.
Assim que começaram a subir os degraus a porta abriu-se, e eles saltaram … Ainda a medo, entraram. Avançaram, a a porta trancou-se atrás deles. Andaram até que encontraram uma sala de estar…A sala, tinha o chão imundo, os móveis já velhos, tudo para parecer assustador. De repente, o Marco viu um vulto e disse-o aos irmãos. A Lara, mesmo aterrorizada. Gritou.
- Quem está aí? Apareça…
Ninguém apareceu, mas o Ricardo viu outro vulto e fez o mesmo que a irmã. Assustados, foram para outra divisão, onde ouviram ruídos. Decidiram, então, tentar encontrar alguém… Nada! Subiram as escadas e… Nada! Ninguém estava lá dentro.
Foi então que os ruídos e as sombras se começaram a aproximar das três crianças. Começaram então a perceber, que as sombras e que os ruídos eram gritos de dor intensa!
De um momento para o outro, estavam rodeados de sombras e os seus ouvidos só ouviam um som parecido a  alguém que está a morrer..
Fecharam os olhos… Quando os abriram… estavam numa sala, os três atados no centro de uma roda de sombras.
- E agora, o que vamos fazer? – perguntou o Ricardo.
- Não sei…- respondeu o Marco.
Então, a Lara disse-lhes:
- Tenham calma, não vamos fazer nada. Não se mexam, não tarda  nada estamos fora daqui.
Passadas umas longas horas… Os três irmãos adormeceram, e as sombras já tinham desaparecido…
Tentaram soltar-se e fugiram dali para fora…

FIM
 
Rute Subtil
Angela Duarte
Rute Lopes
Daniel José
8ºA

A casa assombrada


Era uma tarde como todas as outras: Rita tinha acabado de sair da escola… por acaso as aulas tinham acabado mais cedo, naquele dia.
Na escola, todos comentavam que havia uma casa assombrada nas redondezas, e ela e os seus amigos tinham pensado em passar lá o Halloween.
Por curiosidade, Rita, aproveitou o tempo que lhe sobrava , para ir visitar a casa, e começar a pensar nas decorações para a festa.
A Rita era forte e corajosa, mas naquela tarde, tudo iria mudar…
Abriu a porta da casa, sorrateiramente e perguntou se lá estava alguém… (a casa não tinha luzes acesas e parecia desabitada). De repente começou a ouvir vozes: pedidos de socorro, gritos, gemidos e gargalhadas… Convencida de que era uma partida, a Rita decidiu continuar…
De repente, a porta fechou-se com um enorme estrondo e as luzes acenderam-se. A Rita começou a sentir-se assustada e pediu por socorro.
Ao fundo do corredor, havia umas escadas, na esperança de encontrar uma saída, desceu-as. A voz ia soando cada vez mais próxima… Rita seguiu-a e ...
Corre o boato que antes de Rita já outra rapariga tinha entrado naquela casa e nunca mais tinha aparecido. A Rita foi outra vitima… ninguém sabe ao certo o que lhes aconteceu…


FIM
Beatriz Nunes; 6366
Carolina Matos; 6370
Carolina Ramalhete; 6372



8º C

PERSEGUIDOS!

Gif
Estava-se na véspera da grande festa de Halloween ansiada por todos. Carlos, Xico, Bruno e Tomás acabavam os preparativos para a festa que se ía dar em casa da Catarina (uma colega). A festa era suposto ser como todas as outras, mas Catarina preparava uma grande surpresa exclusiva a pessoas alistadas numa das actividades secretas da festa, apenas eles sabiam.

Tudo isto começou quando…

Um dia, há muitos anos atrás, numa belíssima quinta, vivia um homem chamado Zé Manel que tinha uma mulher de quem gostava muito. Mas certo dia, enquanto os dois discutiam abruptamente, Zé Manel empurrou furiosamente a sua mulher que caiu e bateu com a cabeça na esquina de uma cadeira. Inesperadamente esta morreu no mesmo dia. Dizem que a casa ficou eternamente assombrada pelo seu fantasma, e Zé Manel apareceu, 3 dias depois, chacinado no jardim e pendurado numa árvore. Algumas pessoas acreditavam ser obra de um demónio, outras achavam isso um disparate e acreditavam ter sido apenas um assassínio. Catarina todos os dias pensava no que estaria dentro daquela casa de campo tão assustadora e se era mesmo um ser sobrenatural que estripava qualquer um que aparecesse no seu território.

Voltando à festa. Os quatro amigos, estando também pensativos acerca daquilo que iam fazer, caminhavam em direcção à casa da Catarina bastante nervosos e ansiosos:

- Meu, tou deserto para a meia-noite. Vai ser uma noite inesquecível e horripilante. É uma ideia fantástica ir àquela casa! – Dizia o Carlos já mesmo à porta da casa da amiga, onde já se ouvia a música, e muito burburinho entre os miúdos que se entretinham a pregar enormes sustos a quem passava o portão de entrada.

Encontraram-se logo a seguir na sala com a Catarina e aproveitaram ao máximo toda a diversão, até que faltavam 30m para a meia-noite e o grupo fez uma última reunião.

- Catarina, não te esqueças do sal. Xico, a água benta tem de ser mais, nunca se sabe o que podemos encontrar! – Ordenou o Tomás que tinha muitos conhecimentos sobre exorcismos.

À meia-noite em ponto, partiram para a dita quinta abandonada onde os esperava algo desconhecido. Andaram dez minutos até que ficaram diante do grande portão do muro que cercava toda a propriedade. Bruno preveniu:

- Vamos saltar o muro. É a única forma. Carlos, passa-me a pá! Isto pode ser perigoso!

Avançaram até se encontrarem diante da grande porta de madeira da casa, que felizmente estava só encostada. Mas isso inquietou-os ainda mais.
- Está alguém lá dentro. – murmurou o Carlos.
Subitamente, a porta fechou-se atrás deles e trancou-se como que por magia. Catarina acendeu a lanterna e apontou para a escada que levava ao segundo andar o que provocou um arrepio aos rapazes.
Não sejam mariquinhas! – disse – Não me digam que acreditam em fantasmas?! Todos se puseram em fila indiana a subir as escadas, um pouco a medo, até que a certa altura, já no andar de cima, Tomás escorregou e deu um encontrão num objecto tapado junto à parede. Um grande pano branco soltou-se e deslizou pelo espelho abaixo. Agora vem a parte que eles nunca esperariam encontrar: No espelho não estava o reflexo do grupo, mas uma mulher horrenda de cabelos caídos para a cara ensanguentada e uns olhos pretos brilhantes olhavam fixamente para os cinco. A mulher que empunhava um enorme punhal de prata também ensanguentado e não parecia querer fazer amizades, mas sim MORTES! Numa fracção de segundo, uma mão irrompe do espelho e esmaga o pescoço do Tomás que não demora muito a cair no chão para logo a seguir ser brutalmente apunhalado. Os amigos assistiam, o sangue congelara nas veias e não se conseguiam mexer. Os quatro correram desamparados para a porta que parecia uma autêntica rocha impossível de mover. O problema é que agora não era só o braço que estava fora do espelho, mas toda a “mulher” que de punhal em punho avançava calmamente em direcção ao grupo a saborear o momento. Xico sabe que não têm hipóteses, então tenta qualquer coisa: pega no frasco de sal e na garrafa de água benta e atira com força contra a cara do fantasma que ainda se enfureceu mais e arrancando a pá das mãos do Bruno, rachou o crânio a este e ao Xico sem que estes nada pudessem fazer. Carlos agarrou na mão da Catarina e correu pelas escadas acima até chegarem a um quarto escuro onde se esconderam dentro de um armário. Nos 5 minutos que se passaram não se ouvia um pio vindo da casa e o demónio parecia ter desistido de procurar os dois.
-Estamos safos! Temos de voltar depressa à festa e contar tudo! – encorajava Catarina ao ouvido do Carlos. Enquanto dizia a última palavra, uma enorme lança de ferro penetrou na porta do armário e entrou no estômago do Carlos que com muitas dores ainda sentiu uma outra lança de ferro a entrar pela testa dentro. Catarina, completamente desesperada, procurou uma saída através de uma pequena passagem na parte de trás do armário. Esta dava a um acesso secreto directamente para a rua e ela correu o mais que pode até chegar, ensanguentada e exausta, a sua casa onde decorria a festa. Policia, bombeiros, técnicos forenses e muita gente acorreram ao local.

Dois dias depois, o caso foi encerrado devido a um grande mistério de falta de provas (afinal os fantasmas não deixam rasto….) e devido aos relatos da Catarina considerados absurdos, um delírio causado pelo trauma do assassínio dos amigos. Muitos técnicos e psicólogos tentaram arrancar a verdade sobre o assassino (a verdade que queriam) e claro, por aí, o caso nunca mais foi a lado nenhum.

Um mês mais tarde…….
Catarina deitava-se na cama depois de um belo dia de aniversário, quando ouve a porta do quarto bater abruptamente. Uma corrente de ar gelada atravessou-lhe a espinha. Saiu de baixo dos cobertores e o que viu? A horrorosa “mulher fantasma” da quinta assombrada. Sem palavras, Catarina vê o grande punhal aproximar-se de si e ouve as seguintes palavras:

NUNCA DEIXO UMA TAREFA POR TERMINAR!
MUUUUAHAHAHAHAHAHAHAHAH


FIM

Trabalho realizado por:


• Carlos Nunes

• Tomás Souto

• Bruno Antunes

• Francisco Matos

8ºC