Citação do dia
terça-feira, 31 de março de 2009
OS LUSÍADAS
Uma obra que nos enche o peito de orgulho lusitano.
segunda-feira, 30 de março de 2009
ENTREVISTA DO ALÉM
Entrevista ao diabo
( Em palco está uma barca onde está o Diabo à espera de passageiros. O Entrevistador entra em cena e vai em direcção à barca )
Entrevistador – Hou da Barca !?
Diabo – Quem sois vós ?
Entrevistador – Sou o Borga, o entrevistador. (Para o público com ar de super-herói ). E venho aqui entrevistar vossa excelência, se me der permissão?
Diabo - E como é que "vossa excelência" veio aqui ter ? ( Salta da barca )
Entrevistador – Morrendo claro!
Diabo – Tu és parvo! E como é que pensas voltar para a vida terrena?
Entrevistador – É fácil, eu morri afogado e pelas as minha contas daqui 4 minutos e 36 segundos vão usar um desfibrilhador e vou voltar para a terra e esta entrevista vai aparecer em todos telejornais do mundo. Vou-me tornar num jornalista de renome internacional. Diga lá que não é uma boa ideia!
Diabo – Não é uma boa ideia. Ele é tonto (aparte). Vá, vamos lá às perguntas.
Entrevistador – Então esperai 15 segundos que eu vou pôr aqui a minha grande máquina de filmar kx666, feita para filmar os bons e os maus momentos, na água, na terra, ou no ar; com óptima resolução, zoom electrónico até 7x. A máquina ideal para filmar o diabo (Fazendo publicidade para o público)
Diabo – Estou bonito? ( O Diabo tenta pentear-se )
Entrevistador - Sim, sim está. Aos três. Um, dois, Três. Acção!
Boa tarde senhores telespectadores, hoje vamos entrevistar o nosso grande "amigo" diabo, que acabou de atracar em Lisboa para levar os seus passageiros para o inferno. Senhor Lúcifer hoje houve muita adesão à sua barca?
Diabo - Sim, sim hoje o saldo foi muito positivo, hoje entraram na minha barca 256 almas, a maioria políticos e magistrados corruptos, árbitros e banqueiros. Apenas 7 me fugiram.
Entrevistador – Depois de Lisboa irá a alguma outra cidade ?
Diabo - Deixe-me ir ver aqui o mapa... claro, após Lisboa irei à grandiosa cidade das Lapas , depois Londres, Amesterdão, Copenhaga, a belíssima cidade Goteborg e depois irei pró inferno.
( No som fundo ouve-se : Três, dois , um FZZZ aumentem a potência para 360 joules ... três, dois, um FZZZ ... Enquanto isso o entrevistador começa tremer todo e a luz acende e apaga até que se apaga definitivamente. Quando se liga, o entrevistador e a sua câmara já não estão em palco).
Diabo – Fogo afinal o gajo tinha razão. É melhor irmos embora antes que venha aí outro tonto. Sócrates rema ai com força.
SAPATARIA ANTÃO
Fazemos todo o tipo de sapatos, de acordo com a sua personalidade e guarda-roupa!
Para pés grandes, pés pequenos, com joanete, ou sem joanete;
botas, sandálias, chinelas, pantufas
ao melhor estilo de Joanantão.
Agora grande promoção, tudo com desconto:
sexta-feira, 20 de março de 2009
NOTÍCIA DE ÚLTIMA HORA
segunda-feira, 16 de março de 2009
SEMANA DA ESCOLA DA ESAG
Está atento e não percas a oportunidade de participar.
Programa Semana Da Escola Da ESAG 2009
domingo, 15 de março de 2009
NOVO PROJECTO
Objectivos:
Muitas das críticas que Gil Vicente faz no Auto da Barca do Inferno são actuais: a tirania, a cobiça, a mentira e a ganância, a corrupção e a injustiça são vícios de todos os tempos. Como já tiveste oportunidade de observar e discutir ao longo do estudo da obra, se Gil Vicente vivesse nos dias de hoje outras seriam as personagens criticadas.
O desafio que te proponho é a construção de um texto dramático ( deves obedecer à sua estrutura e características) onde faças corresponder, a cada personagem vicentina, um tipo dos dias de hoje.
Após este trabalho, serão seleccionadas as melhores cenas de cada turma e a peça será encenada e representada no final do ano lectivo. É necessária a ajuda de todos para a construção do cenário, dos cartazes de divulgação, da música e do guarda-roupa e claro necessitamos de actores.
sexta-feira, 13 de março de 2009
ACRÓSTICOS
quinta-feira, 12 de março de 2009
MORTE SÚBITA
A sua morte ocorreu na estrada de Alvalade, enquanto fazia a habitual ronda pela casa das várias pessoas que lhe tinham pedido um empréstimo.
O falecimento do Onzeneiro, de forma rápida e inesperada, segundo depoimentos de várias testemunhas que permaneciam no local, ocorreu no momento em que ele se preparava para receber mais uma mensalidade. Um dos seus clientes, o senhor José Peixoto, ficou surpreendido perante o que parecia ser um desmaio ocasional, que depois se veio a confirmar numa morte súbita.
Os médicos foram chamados imediatamente ao local mas, quando chegaram, o Onzeneiro já se encontrava sem vida.
Perdeu-se, assim, um dos homens mais ricos de Lisboa, graças aos elevados juros que praticava, isto é, à onzena (juro de 11%).
segunda-feira, 9 de março de 2009
Ora entrai, entrai!
Na minha linda barca vai entrar,
se muitos pecados praticar.
À Barca minha gente,
aqui o Inferno é quente.
Se o calor lhe faz lembrar o Verão, aqui no Inferno irá lembrar-lhe a praia…
Temos para si, nobre pecador:
Spa de água quente borbulhante, massagens às quartas-feiras.
Quartos com vista para o Hades.
Serviço de quarto rápido.
O Chicoteamento ao Domingo e os pingos de azeite a ferver, provocarão sensações inesquecíveis.
A barca de Satanás, a barca das 666 estrelas!
domingo, 8 de março de 2009
Peddy Paper - Dia Mundial da Água - 9ºD
sexta-feira, 6 de março de 2009
quinta-feira, 5 de março de 2009
quarta-feira, 4 de março de 2009
Apanhámos mais umas páginas do...Diário da Alcoviteira -
Querido diário
Hoje foi um dia complicado. A D. Amélia, a mulher do senhor juiz, descobriu que o marido vem cá e decidiu avisar todas as outras mulheres para o facto dos seus maridos andarem a usufruir dos serviços das minhas moças. Esta senhora está, definitivamente, a querer estragar o meu negócio, hoje a minha casa teve muito pouca clientela e de certeza que daqui para a frente as visitas dos nossos clientes vão ser muito menos frequentes. Este grave incidente não vai só reflectir-se em termos monetários mas também na reputação da minha humilde casa.
Ai… que desgraça! Que vou eu fazer agora?
Não queria nada ter que começar a despedir algumas das minhas meninas, afinal elas não têm nada, fui eu que as acolhi e sou como uma mãe para elas.
Já estou até a pensar em fazer promoções! Sei lá, talvez entrar em época de saldos… ou então cobrar ao minuto!
Soluções não me faltam, o problema é conseguir que a minha reputação de boa alcoviteira não fique manchada…
Penso que dentro de algum tempo, quando já ninguém se lembrar do assunto, vou voltar a ter a minha clientela habitual e a casa sempre cheia.
Mas a D. Amélia não pense que se vai ficar a rir, porque quem ri por último, ri melhor! E eu hei-de vingar-me!
Assim me despeço meu querido diário!
Maria Andrade e Patrícia – 9ºA
3 de Maio, 1517
Querido diário,
Ai, diário, diário... como é difícil encarnar a minha pessoa. Que tenho eu de fazer para ajudar mais uma das minhas moças.
Não basta o negócio ir de mal a pior com esta crise e ainda por cima hoje, fui açoitada novamente, apenas por salvar mais uma alma perdida nesta triste desta vida.
Como é difícil ser Brígida Vaz, fazer feitiços, salvar e converter as almas perdidas e sós deste mundo, conhecer as coisas mais intimas e estranhas das pessoas da altíssima realeza, andar de casa em casa para que todos os homens conheçam as minhas moças...
Ontem, naquela loja da Baixa, vi o vestido da minha vida. Custava horrores, por isso acho que esta noite tenho de fazer uma visita a tal estabelecimento.
Amanhã escrever-te-ei a contar como foi aquela aventura, como faço sempre.
As meninas estão chamando por mim, parece que há falta de virgos postiços. Tenho de ir.
Da que te é mais real, um beijo de boa noite.
Marta Trincão e Sara Godinho - 9ºA
14 de Maio
Querido diário…
…para a semana vou mudar de cidade, vou para Vila Real, porque nesta cidade todos já conhecem os meus serviços. Nesta cidade, já ando a ser perseguida pela justiça e por pessoas descontentes com os meus serviços.
Ainda hoje recebi uma ameaça de morte por ter servido mal um freguês que pediu os meus serviços e eu não o quis servir porque era um sem abrigo e não tinha dinheiro para me pagar. O negócio continua muito mal.
Vou ter de levar as minhas coisas comigo: os meus seiscentos virgos postiços, as minhas arcas, os meus almarios, os meus cofres de enleos, os meus furtos alheios e o guarda-roupa d’encobrir, e já para não falar das minhas meninas, apesar de algumas já terem arranjado pretendentes.
Ultimamente têm surgido mais raparigas para vir trabalhar comigo.
Vou ver se consigo montar o negócio lá para cima, é que parece que lá, a clientela é mais e melhor.
Eu vou continuando a converter raparigas e a dar-lhes donos para ver se não fica nenhuma sozinha. Apesar de não ser um negócio muito rentável vou continuar a ganhar dinheiro.
Até amanhã
Daniel Vieira , João Maria Bismark do Agro, Pedro Gonçalves - 9º A
segunda-feira, 2 de março de 2009
Reclamação a D. Brísida Vaz
Exma. Sra. Brísida Vaz
Dona da Casa de Meninas Pernas Infinitas & Cia.
Assunto: Menina de plástico
Dona Brísida Vaz, escrevo-lhe porque a menina que me arranjou está avariada. Sei que na noite em que aí fui tinha abusado do cálice sagrado, mas não era razão para me vender a sua pior moça do seu famoso estabelecimento.
Eu explico. Nessa noite trouxe-a para o convento (claro, sempre com intenções caridosas), mas a noite evoluiu e as nossas bocas acabaram por se tocar num gesto mágico, como se dois mundos colidissem num e fizessem a maravilha do fruto proibido, impossível de resistir. O seu corpo esbelto seduzia-me à pior das ideias e acabei por levá-la à minha cela, onde não resisti à tentação carnal.
Era uma boa febra e os nossos corpos enebriados aclamavam-se de loucura. Resolvi acariciar-lhe os seus maravilhosos seios mas faziam uns barulhos esquisitos. Abracei a marota (a D. Brísida Vaz sabe) e dei-lhe uma dentadinha suave. Era uma menina fantástica que incluía suporte para o vinho. Mas quando lhe trinquei o mamilo esquerdo, que tinha um ligeiro sabor a petróleo, ela escapou-me das mãos e fugiu pela janela da minha cela, a voar. Fiquei, então, o restante da noite triste e deprimido a chorar no desconforto da minha almofada.
No dia seguinte, quando saí para as matinas, avistei algo no caminho que me deixou perplexo. Vi a “menina” que a senhora me vendeu por 3 caros contos e logo percebi a sua vigarice. Par Deos, como estou furibundo! Como lhe tinha pedido explicitamente, menina discreta, mas, pelos vistos era discreta demais, excepto a fugir!
Ora, explicada a situação, exijo em primeira instância uma boa explicação, logo de seguida o reembolso do dinheiro gasto e, por fim, a compensação em forma de outra donzela bem fermosa (de preferência, mais bem atribuída do que esta), com longas pernas dignas de cobiça e que todos os outros frades possam invejar.
Quero que isto entenda como uma doação para o convento que foi bastante prejudicado na sua reputação. Esta mui e sempre mui nobre instituição não pode perder tal nível de qualidade. É favor manter absoluto segredo sobre este assunto pois tal acusação pode valer-lhe decapitação em praça pública.
Esperando resolução rapidíssima.
Cumprimentos.
Frei João Capacete