A História da Gata Borralheira de Sophia de Mello Breyner Andresen, faz-nos lembrar o conto tradicional da Cinderela. Aqui está uma versão dos tempos modernos desse conto contada num registo de língua informal.
Depois, é só pôr a imaginação a trabalhar e criares as tuas próprias versões de outros contos tradicionais.
Escreve e diverte-te!
“Há bués de times, havia uma garina cujo cota já tinha esticado o pernil e que vivia com a chunga da madrasta e as melgas das filhas dela.
Depois, é só pôr a imaginação a trabalhar e criares as tuas próprias versões de outros contos tradicionais.
Escreve e diverte-te!
“Há bués de times, havia uma garina cujo cota já tinha esticado o pernil e que vivia com a chunga da madrasta e as melgas das filhas dela.
A Cinderela, Cindy p´ós amigos, parecia que vivia na prisa, sem tempo para sequer enviar uns mails.
Com este desatino todo, só lhe apetecia dar de frosques, porque a madrasta fazia-lhe bué de cenas.
É então que a Cindy fica a saber da alta desbunda que ia acontecer: Uma party!!!
A gaja curtiu tótil a ideia, mas as outras chavalas cortaram-lhe as bases.
Ela ficou completamente passadunte, mas depois de andar à toa durante um coche, apareceu-lhe uma fada baril que lhe abicou uma farta baita bacana, ela ficou a parecer uma g’anda febra.
Só que ela só podia afiambrar da cena até ao bater da meia naite. A tipa mordeu o esquema e foi para a borga sempre a abrir. Ao entrar na party topou um mano cheio de papel, que era bom comó milho e que também a galou.
Aí, a Cindy passou-se dos carretos, desbundaram "ól naite long" até que, ao ouvir as 24 ela teve de se axandrar e bazou.
O mitra ficou completamente abardinado quando ela deu de fuga e foi atrás dela, mas só encontrou pelo caminho o chanato da dama.
No dia seguinte, com alta fezada, meteu-se nos calcantes e foi à procura de um chispe que entrasse no chanato.
Como era um alta cromo, teve uma vaca descomunal e encontrou a maluca, para grande desatino das outras fatelas que ficaram a olhar.”
(autor desconhecido)
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