Horas antes, outra tinha tido o mesmo destino e agora ela sofria desalmadamente amarrada. Já sentia a morte a aproximar-se. As poças de sangue no chão e os cadáveres pendurados causavam-lhe náuseas e repulsa.
Se ela soubesse nunca se teria aventurado naquela floresta. Estava frio, chovia torrencialmente e no meio do silêncio e da escuridão da noite ela conseguia sentir a presença do espírito que a perseguia. Fugiu e sem saber como, foi parar àquela casa. A única coisa de que se lembrava era de ter entrado, à procura de um abrigo, e de o grande portão enferrujado se ter fechado lentamente atrás de si. Mas dizer como fora parar àquele escritório tenebroso, não sabia, era uma incógnita.
Enquanto isso, ele avançava em direcção ao misterioso e assustador escritório. Percorria os corredores rapidamente. Estes eram tão ou mais assustadores que o escritório. Toda a casa era bizarra, repleta de cadáveres e esqueletos. Aqui e ali podiam observar-se espelhos assinados a sangue fresco com as mais diversas mensagens.
À medida que sentia a sua cabeça tombar ela fazia um esforço enorme para se manter consciente, apercebeu-se que havia movimento, ouviu passos que avançavam velozmente, ouviu a porta ranger enquanto se abria e depois viu-o, viu a sua sombra e depois o seu rosto.
Então ele aproximou-se e… cortou as cortas que a prendiam, desamarrando-a.
Fim
Ana Beatriz Silva
Beatriz Gonçalves
Patrícia Martins
8ºC
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