Citação do dia


segunda-feira, 1 de novembro de 2010

PERSEGUIDOS!

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Estava-se na véspera da grande festa de Halloween ansiada por todos. Carlos, Xico, Bruno e Tomás acabavam os preparativos para a festa que se ía dar em casa da Catarina (uma colega). A festa era suposto ser como todas as outras, mas Catarina preparava uma grande surpresa exclusiva a pessoas alistadas numa das actividades secretas da festa, apenas eles sabiam.

Tudo isto começou quando…

Um dia, há muitos anos atrás, numa belíssima quinta, vivia um homem chamado Zé Manel que tinha uma mulher de quem gostava muito. Mas certo dia, enquanto os dois discutiam abruptamente, Zé Manel empurrou furiosamente a sua mulher que caiu e bateu com a cabeça na esquina de uma cadeira. Inesperadamente esta morreu no mesmo dia. Dizem que a casa ficou eternamente assombrada pelo seu fantasma, e Zé Manel apareceu, 3 dias depois, chacinado no jardim e pendurado numa árvore. Algumas pessoas acreditavam ser obra de um demónio, outras achavam isso um disparate e acreditavam ter sido apenas um assassínio. Catarina todos os dias pensava no que estaria dentro daquela casa de campo tão assustadora e se era mesmo um ser sobrenatural que estripava qualquer um que aparecesse no seu território.

Voltando à festa. Os quatro amigos, estando também pensativos acerca daquilo que iam fazer, caminhavam em direcção à casa da Catarina bastante nervosos e ansiosos:

- Meu, tou deserto para a meia-noite. Vai ser uma noite inesquecível e horripilante. É uma ideia fantástica ir àquela casa! – Dizia o Carlos já mesmo à porta da casa da amiga, onde já se ouvia a música, e muito burburinho entre os miúdos que se entretinham a pregar enormes sustos a quem passava o portão de entrada.

Encontraram-se logo a seguir na sala com a Catarina e aproveitaram ao máximo toda a diversão, até que faltavam 30m para a meia-noite e o grupo fez uma última reunião.

- Catarina, não te esqueças do sal. Xico, a água benta tem de ser mais, nunca se sabe o que podemos encontrar! – Ordenou o Tomás que tinha muitos conhecimentos sobre exorcismos.

À meia-noite em ponto, partiram para a dita quinta abandonada onde os esperava algo desconhecido. Andaram dez minutos até que ficaram diante do grande portão do muro que cercava toda a propriedade. Bruno preveniu:

- Vamos saltar o muro. É a única forma. Carlos, passa-me a pá! Isto pode ser perigoso!

Avançaram até se encontrarem diante da grande porta de madeira da casa, que felizmente estava só encostada. Mas isso inquietou-os ainda mais.
- Está alguém lá dentro. – murmurou o Carlos.
Subitamente, a porta fechou-se atrás deles e trancou-se como que por magia. Catarina acendeu a lanterna e apontou para a escada que levava ao segundo andar o que provocou um arrepio aos rapazes.
Não sejam mariquinhas! – disse – Não me digam que acreditam em fantasmas?! Todos se puseram em fila indiana a subir as escadas, um pouco a medo, até que a certa altura, já no andar de cima, Tomás escorregou e deu um encontrão num objecto tapado junto à parede. Um grande pano branco soltou-se e deslizou pelo espelho abaixo. Agora vem a parte que eles nunca esperariam encontrar: No espelho não estava o reflexo do grupo, mas uma mulher horrenda de cabelos caídos para a cara ensanguentada e uns olhos pretos brilhantes olhavam fixamente para os cinco. A mulher que empunhava um enorme punhal de prata também ensanguentado e não parecia querer fazer amizades, mas sim MORTES! Numa fracção de segundo, uma mão irrompe do espelho e esmaga o pescoço do Tomás que não demora muito a cair no chão para logo a seguir ser brutalmente apunhalado. Os amigos assistiam, o sangue congelara nas veias e não se conseguiam mexer. Os quatro correram desamparados para a porta que parecia uma autêntica rocha impossível de mover. O problema é que agora não era só o braço que estava fora do espelho, mas toda a “mulher” que de punhal em punho avançava calmamente em direcção ao grupo a saborear o momento. Xico sabe que não têm hipóteses, então tenta qualquer coisa: pega no frasco de sal e na garrafa de água benta e atira com força contra a cara do fantasma que ainda se enfureceu mais e arrancando a pá das mãos do Bruno, rachou o crânio a este e ao Xico sem que estes nada pudessem fazer. Carlos agarrou na mão da Catarina e correu pelas escadas acima até chegarem a um quarto escuro onde se esconderam dentro de um armário. Nos 5 minutos que se passaram não se ouvia um pio vindo da casa e o demónio parecia ter desistido de procurar os dois.
-Estamos safos! Temos de voltar depressa à festa e contar tudo! – encorajava Catarina ao ouvido do Carlos. Enquanto dizia a última palavra, uma enorme lança de ferro penetrou na porta do armário e entrou no estômago do Carlos que com muitas dores ainda sentiu uma outra lança de ferro a entrar pela testa dentro. Catarina, completamente desesperada, procurou uma saída através de uma pequena passagem na parte de trás do armário. Esta dava a um acesso secreto directamente para a rua e ela correu o mais que pode até chegar, ensanguentada e exausta, a sua casa onde decorria a festa. Policia, bombeiros, técnicos forenses e muita gente acorreram ao local.

Dois dias depois, o caso foi encerrado devido a um grande mistério de falta de provas (afinal os fantasmas não deixam rasto….) e devido aos relatos da Catarina considerados absurdos, um delírio causado pelo trauma do assassínio dos amigos. Muitos técnicos e psicólogos tentaram arrancar a verdade sobre o assassino (a verdade que queriam) e claro, por aí, o caso nunca mais foi a lado nenhum.

Um mês mais tarde…….
Catarina deitava-se na cama depois de um belo dia de aniversário, quando ouve a porta do quarto bater abruptamente. Uma corrente de ar gelada atravessou-lhe a espinha. Saiu de baixo dos cobertores e o que viu? A horrorosa “mulher fantasma” da quinta assombrada. Sem palavras, Catarina vê o grande punhal aproximar-se de si e ouve as seguintes palavras:

NUNCA DEIXO UMA TAREFA POR TERMINAR!
MUUUUAHAHAHAHAHAHAHAHAH


FIM

Trabalho realizado por:


• Carlos Nunes

• Tomás Souto

• Bruno Antunes

• Francisco Matos

8ºC







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