A turma do 9ºC orientada pela professora Elsa Giraldo, dedicou-se a um projecto de teatro em Área de Projecto e o resultado foi apresentado no Auditório da Biblioteca Municipal Gustavo Pinto Lopes em Torres Novas e também na Biblioteca de Riachos.
Os alunos dedicaram-se à encenação de duas histórias de António Torrado: "Olh´ó Passarinho" e "História de um papagaio" que representaram para crianças do 1º ciclo.
O trabalho foi muito bem recebido pelo nosso pequeno público que ficou a pedir por mais.
Citação do dia
sábado, 30 de abril de 2011
domingo, 27 de fevereiro de 2011
Sintra e "Os Maias"
Os alunos do 11º ano da ESAG partiram à descoberta da beleza natural de Sintra e aprenderam a reconhecer os espaços presentes na obra "Os Maias" através de um jogo de pista.
O dia estava magnífico.
" Era uma linda manhã muito fresca, toda azul e branca, sem uma nuvem, com um lindo sol que aquecia, e punha nas ruas, nas fachadas das casas, barras alegres de claridade dourada."
Os Maias, Cap.VIII,pp.219
"Só ao avistar o Paço descerrou os lábios:
- Sim senhor, tem cachet!
Os Maias, Cap.VIII, pp.224
"Eram duas da tarde quando os dois amigos saíram enfim do hotel, a fazer esse passeio a Seteais - que desde Lisboa tentava tanto o maestro. Na praça, defronte das lojas vazias e silenciosas, cães vadios dormiam ao sol: através das grades da cadeia, os presos pediam esmola.(...)
Os Maias, Cap.VIII,pp.231
" De vez em quando aparecia um bocado da serra, com a sua muralha de ameias correndo sobre as penedias, ou via-se o Castelo da Pena, solitário, lá no alto.
"Defronte do hotel da Lawrence, Carlos retardou o passo, mostrou-o ao Gruges.
- Tem o ar mais simpático..."
(...) o maestro declarou que preferia estar ali, ouvindo correr a água, a ver monumentos caturras...
- Sintra não são pedras velhas, nem coisas góticas... Sintra é isto, uma pouca de água, um bocado de musgo... Isto é um paraíso!...
Os Maias, Cap.VIII, pp.233
" - Vejam vocês isto!- gritou o Cruges, que parara, esperando-os. - isto é sublime.
Era apenas um bocadito de estrada, apertada entre dois velhos muros cobertos de hera, assombreada por grandes árvores entrelaçadas, que lhe faziam um toldo de folhagem aberto à luz como uma renda: no chão tremiam manchas de sol: e, na frescura e no silêncio, uma água que se não via ia fugindo e cantando."
Os Maias, Cap.VIII, pp.236
" Mas ao chegar a Seteais, Cruges teve uma desilusão diante daquele vasto terreiro coberto de erva, com o palacete ao fundo, enxovalhado, de vidraças partidas, e erguendo pomposamente sobre o arco, em pleno céu, o seu grande escudo de armas."
(...) Iam ambos caminhando por uma das alamedas laterais, verde e fresca, de uma paz religiosa, como um claustro feito de folhagem."
Os Maias, Cap.VIII, pp.237
encontraram Carlos sentado num dos bancos de pedra, fumando pensativamente a sua cigarrette. (...) do vale subia uma frescura e um grande ar; e algures, em baixo, sentia-se um prantear de um repuxo."
Os Maias, Cap.VIII, pp238
"Cruges, no entanto, encostado ao parapeito, olhava a grande planície de lavoura que se estendia em baixo, rica e bem trabalhada, repartida em quadros verde-claros e verde-escuros, que lhe faziam lembrar um pano feito de remendos assim que ele tinha na mesa do seu quarto. Tiras brancas de estrada serpeavam pelo meio(...)
O mar ficava ao fundo, numa linha unida esbatida na tenuidade difusa da bruma azulada: e por cima arredondava-se um grande azul lustroso como um belo esmalte,(...)
Os Maias, Cap.VIII, pp.239
" -Agora Cruges, filho, repara tu naquela tela sublime.
O maestro embasbacou. No vão do arco, como dentro de uma pesada moldura de pedra, brilhava, à luz rica da tarde, um quadro maravilhoso, de uma composição quase fantástica, como a ilustração de uma bela novela de cavalaria e de amor. Era no primeiro plano o terreiro, deserto e verdejando (...) e emergindo abruptamente dessa copada linha de bosque assolhado, subia no pleno resplendor do dia, destacando vigorosamente num relevo nítido sobre o fundo do céu azul-claro, o cume airoso da serra, toda cor de violeta-escura, coroada pelo palácio da Pena, romântico e solitário no alto (...)"
Os Maias, Cap.VIII, pp.241
quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011
A Saga ilustrada
Depois de trabalhadas as sequências narrativas, os alunos ilustraram a história. Ficou lindo!Parabéns ao 8ºC.
sexta-feira, 28 de janeiro de 2011
SAGA
Na ilha de Vig, no mar do Norte, um rapaz chamado Hans admirava a tempestade que se estava formando naquele começo de tarde.
Hans morava com a sua família no interior da ilha.
Sören, seu pai, tinha tido dois irmãos mais novos, que morreram num naufrágio de um veleiro que lhe pertencia e depois disso diz-se que ficou a odiar o mar.
Mas Hans queria ser marinheiro não para seguir cardumes de peixes, mas sim para navegar até ao sul e viver aventuras apenas sonhadas.
No dia seguinte ao naufrágio do Elseneur, um dos melhores barcos de Vig, que matou toda a tripulação, Sören, após o jantar, disse a Hans que ele iria estudar para Copenhague. Quando Hans disse que queria ser marinheiro o seu pai saiu e nem sequer disse nada.
Em Agosto, vindo da Noruega, um cargueiro inglês chegou a Vig e foi nele que Hans fugiu alistado como grumete. Navegaram para Sul, atravessaram tempestades e chegaram a uma bela cidade. Entre Hans e o capitão levantou-se uma disputa e Hans foi chicoteado em frente da tripulação. Nessa noite, Hans fugiu em segredo. Depois de vaguear 4 dias na cidade desconhecida, um homem chamado Hoyle encontrou-o e recolheu-o, trantando-o como seu filho adoptivo.
Hans continuava com o mesmo projecto: regressar a Vig como capitão de um navio e ser perdoado pelo pai.
Hans escrevia para casa, a contar as suas histórias. Mas o pai não o queria receber e não queria que ele voltasse.
Os anos passaram e Hans aprendeu a navegar e a comercializar, Hoyle nunca tinha casado, e via em Hans o seu herdeiro. Aos 21 anos Hans era capitão de um navio de Hoyle e homem de confiança para os seus negócios.
Hoyle acabou por ficar doente e morreu. Hans herdou a sua fortuna e teve de abandonar, mais uma vez, o seu sonho para continuar os negócios.
Hans construiu uma fortuna pessoal e acabou por casar com Ana que lhe lembrava as mulheres de Vig.
O seu primeiro filho, a quem pôs o nome de Sören, morreu com uma semana de vida.
Em Novembro do ano seguinte, Hans teve o seu segundo filho e escreveu aos pais, mas a resposta foi sempre a mesma.
Hans teve mais 3 rapazes e 2 raparigas e continuou a ficar mais rico.
Maria, mãe de Hans, faleceu e Hans quando escreveu ao pai, o mesmo não lhe respondeu, então, percebeu que jamais voltaria a Vig.
Hans comprou uma quinta onde gostava de receber os seus amigos e viajantes que lhe contavam histórias dos quatro cantos do mundo.
Os anos passaram, agora com os filhos crescidos, Hans jantava à mesa com todos eles, Hans já não reconhecia o tempo, ele não se tinha apercebido, que os anos passaram e que ele já nem comparecia na sua própria vida.
Hans agora deitava-se tarde depois de todos se irem embora, no átrio relembrava todas as memórias que tinha desde Vig até onde agora está. Levantou-se e foi para dentro, entrando como um desconhecidoHans mandou construir uma torre para ver a saída e entrada dos barcos. Quando não lhe apetecia trabalhar no seu escritório era para lá que ia e levava e neta mais velha, Joana, ele ensinava-lhe varias coisas mas quando tinha de trabalhar punha Joana a desenhar mas ela não queria desenhar mais. Joana acabou por perguntar ao avô a razão pela qual ele nunca deixava de olhar o mar e ele respondeu que era por ali o caminho da sua casa.
Hans adoeceu no fim de Novembro, para morrer, as suas últimas palavras foram para dizer à mulher e aos filhos que pusessem um navio naufragado em cima da sua sepultura, e era nesse navio que Hans navegava até à sua ilha, Vig.
Rute Isabel - 5707
Ângela Duarte - 5705
Hans morava com a sua família no interior da ilha.
Sören, seu pai, tinha tido dois irmãos mais novos, que morreram num naufrágio de um veleiro que lhe pertencia e depois disso diz-se que ficou a odiar o mar.
Mas Hans queria ser marinheiro não para seguir cardumes de peixes, mas sim para navegar até ao sul e viver aventuras apenas sonhadas.
No dia seguinte ao naufrágio do Elseneur, um dos melhores barcos de Vig, que matou toda a tripulação, Sören, após o jantar, disse a Hans que ele iria estudar para Copenhague. Quando Hans disse que queria ser marinheiro o seu pai saiu e nem sequer disse nada.
Em Agosto, vindo da Noruega, um cargueiro inglês chegou a Vig e foi nele que Hans fugiu alistado como grumete. Navegaram para Sul, atravessaram tempestades e chegaram a uma bela cidade. Entre Hans e o capitão levantou-se uma disputa e Hans foi chicoteado em frente da tripulação. Nessa noite, Hans fugiu em segredo. Depois de vaguear 4 dias na cidade desconhecida, um homem chamado Hoyle encontrou-o e recolheu-o, trantando-o como seu filho adoptivo.
Hans continuava com o mesmo projecto: regressar a Vig como capitão de um navio e ser perdoado pelo pai.
Hans escrevia para casa, a contar as suas histórias. Mas o pai não o queria receber e não queria que ele voltasse.
Os anos passaram e Hans aprendeu a navegar e a comercializar, Hoyle nunca tinha casado, e via em Hans o seu herdeiro. Aos 21 anos Hans era capitão de um navio de Hoyle e homem de confiança para os seus negócios.
Hoyle acabou por ficar doente e morreu. Hans herdou a sua fortuna e teve de abandonar, mais uma vez, o seu sonho para continuar os negócios.
Hans construiu uma fortuna pessoal e acabou por casar com Ana que lhe lembrava as mulheres de Vig.
O seu primeiro filho, a quem pôs o nome de Sören, morreu com uma semana de vida.
Em Novembro do ano seguinte, Hans teve o seu segundo filho e escreveu aos pais, mas a resposta foi sempre a mesma.
Hans teve mais 3 rapazes e 2 raparigas e continuou a ficar mais rico.
Maria, mãe de Hans, faleceu e Hans quando escreveu ao pai, o mesmo não lhe respondeu, então, percebeu que jamais voltaria a Vig.
Hans comprou uma quinta onde gostava de receber os seus amigos e viajantes que lhe contavam histórias dos quatro cantos do mundo.
Os anos passaram, agora com os filhos crescidos, Hans jantava à mesa com todos eles, Hans já não reconhecia o tempo, ele não se tinha apercebido, que os anos passaram e que ele já nem comparecia na sua própria vida.
Hans agora deitava-se tarde depois de todos se irem embora, no átrio relembrava todas as memórias que tinha desde Vig até onde agora está. Levantou-se e foi para dentro, entrando como um desconhecidoHans mandou construir uma torre para ver a saída e entrada dos barcos. Quando não lhe apetecia trabalhar no seu escritório era para lá que ia e levava e neta mais velha, Joana, ele ensinava-lhe varias coisas mas quando tinha de trabalhar punha Joana a desenhar mas ela não queria desenhar mais. Joana acabou por perguntar ao avô a razão pela qual ele nunca deixava de olhar o mar e ele respondeu que era por ali o caminho da sua casa.
Hans adoeceu no fim de Novembro, para morrer, as suas últimas palavras foram para dizer à mulher e aos filhos que pusessem um navio naufragado em cima da sua sepultura, e era nesse navio que Hans navegava até à sua ilha, Vig.
Rute Isabel - 5707
Ângela Duarte - 5705
quarta-feira, 19 de janeiro de 2011
Lúcia era uma jovem de dezoito anos e oriunda de uma família arruinada. A tia, sua madrinha, tinha-a convidado e tinha-lhe oferecido o vestido para um baile. Como a tia não lhe oferecera os sapatos e Lúcia não tinha posses para comprar uns novos, recuperou uns velhos e bolorentos que encontrou no sótão de sua casa.
Este era o seu primeiro baile, na primeira noite de Junho, numa casa grande e antiga, rodeada por um jardim.
Ao chegar, Lúcia, acompanhada pela tia, cumprimentou os donos da casa. Estes chamaram a filha que levou Lúcia para a sala de baile. Uma sala grande, cheia de gente, dançando. A filha da dona da casa apresentou Lúcia às amigas, mas estas ignoraram-na e deixaram-na sozinha.
Lúcia, querendo passar despercebida, refugiou-se num lugar escondido, de modo a não ser vista.
Ao olhar-se a um espelho, achou-se pálida. Decidiu ir ao quarto de vestir pôr mais rouge. Aí, ouviu um grupo de raparigas falar mal a seu respeito, o que a fez recuar e sair. Parou em frente a um outro espelho e achou-se ainda mais pálida. Inesperadamente, surgiu atrás de si uma das raparigas que estava no quarto de vestir. Aproximou-se e disse-lhe que o espelho onde Lúcia se observava não reflectia as imagens reais, era como as pessoas más que não dizem a verdade. Alertou-a ainda que os maus reflexos, os maus olhares e as más palavras pretendem apenas a perdição da alma. A rapariga foi-se embora, deixando Lúcia confusa e irritada por não perceber o sentido daquelas palavras.
Lúcia voltou para o seu refúgio na sala de baile. Contemplou o que estava em seu redor. Tudo a deslumbrava. Porém, o que mais invejava eram, sem dúvida, os vestidos que não podia possuir.
Já debruçada sobre a janela, viu aproximarem-se de si, a filha da dona da casa e um rapaz moreno com quem ficou a conversar. Este avisou Lúcia do quão importante é não nos despistarmos, distrairmos ou enganarmos nos momentos em que temos de fazer escolhas para a nossa vida.
O rapaz convidou Lúcia para dançar e ela, com alguma hesitação, acabou por o acompanhar. Sentia-se satisfeita por ter a atenção de alguém que, acima de tudo, pertencia ao mundo do poder e da riqueza onde ela tanto queria penetrar. A meio da dança, o sapato esquerdo escorregou-lhe do pé, pois era-lhe largo. Lúcia continuou a dançar e fingiu não se aperceber porque tinha vergonha da sua verdadeira identidade. Todos os convidados se interrogaram e comentavam de quem seria aquele sapato tão miserável.
Lúcia, não tendo coragem de encarar o rapaz por não saber se ele se tinha apercebido de que o sapato lhe pertencia, assim que a música acabou, saiu da sala. Perto da escada avistou um quarto pouco iluminado. Entrou e fechou a porta que era forrada de espelho de cima a baixo. Sentiu-se perseguida pelo seu próprio reflexo e procurou na sala um lugar onde se pudesse esconder dele. Mas em toda a parte o espelho a via. Lúcia olhou novamente à sua volta e descobriu uma porta que dava para a varanda.
Já na varanda, Lúcia reflectiu sobre tudo o que havia acontecido nessa noite. Começou a ponderar a hipótese de ir viver com a sua tia-madrinha, que no dia em que Lúcia fizera dezoito anos, lhe tinha feito tal proposta, assegurando que se a jovem escolhesse viver com ela, lhe daria tudo o que necessitasse. Lúcia acabou por aceitar e trocou a sua vida modesta e livre por uma vida de luxo e poder, prometendo ainda que um dia voltaria àquela casa com um vestido maravilhoso e uns sapatos bordados de brilhantes.
Iniciou-se então um novo capítulo na vida de Lúcia, onde tudo lhe era oferecido. À medida que os anos passavam, Lúcia ficava cada vez mais bela. A sua vida era repleta de riqueza, êxito e triunfo.
Vinte anos depois, Lúcia recebeu um convite para um baile no primeiro dia de Junho, na casa onde vinte anos antes tinha sido obrigada, pela sua ambição, a escolher um novo rumo para a sua vida. Ao ler o convite, relembrou-se da promessa que havia feito.
Depois de dançar e de se mirar aos vários espelhos da casa, confirmando que estava magnífica, Lúcia decidiu voltar à sala onde vinte anos antes se fora esconder, depois de ter perdido o sapato roto e bolorento no meio da sala de baile. Ao entrar na pequena sala constatou, horrorizada, que a mesma imagem de há vinte anos atrás ainda se encontrava nos espelhos da sala.
Um homem que pareceu a Lúcia ter surgido do interior do espelho, conduziu-a até à varanda. Ordenou-lhe que lhe entregasse o seu sapato de brilhantes do pé esquerdo, dizendo-lhe que lhe devolveria o seu sapato velho para ela calçar. Lúcia recusou mas o homem insistiu, afirmando que enquanto muitos sofreram e foram abandonados, Lúcia teve uma vida maravilhosa e, por isso, aquele era o preço do mundo de riqueza que ela tinha escolhido.
No dia seguinte, pela manhã, foi encontrada morta. A causa fora uma síncope cardíaca, disseram os especialistas. No entanto, nunca houve explicação para Lúcia ter um sapato roto e bolorento calçado no seu pé esquerdo.
Beatriz Silva e Beatriz Gonçalves - 8ºC
Beatriz Silva e Beatriz Gonçalves - 8ºC
VILA D'ARCOS
Vila d’Arcos é uma cidade montanhosa de província, situada a norte do país.
As suas ruas são empedradas e as casas nobres e proporcionadas.
É uma cidade antiga, parada no tempo, onde os carros gemem, em volta das ditas ruas, que são quase desertas, pois as poucas pessoas que lá há, recolhem-se nas suas casas.
Em Maio florescem as roseiras nos muros cobertos de musgo e crescem jardins imprevisíveis, mais subtis e complexos do que o imaginável. Estes são jardins perfumados de contemplação e paixão. Jardins onde se reconhece que a vida é um sonho, do qual jamais acordamos, e onde tudo se transforma em esquecimento, distância e detrito. Jardins onde reconhecemos que a nossa condição é não saber, e que jamais encontraremos a unidade, e encontrá-la, seria acordar.
Carolina Parra
8ºC
Histórias da terra e do mar
A CASA DO MAR
Carlos Nunes
Francisco matos
8ºC
Havia uma casa construída numa duna que estava isolada de todas as outras, era feita de pedra e cal e estava virada para o mar. No andar de cima da fachada há três janelas e uma varanda com grades de madeira. No andar de baixo há três janelas e uma porta. A porta as janelas e as grades da varanda estão pintadas de verde. No chão, ao longo da parede, há um passeio que separa a casa da areia. Para além das dunas, a praia estende-se a todo o comprimento da costa e na areia observam-se búzios, conchas e outras coisas trazidas pelo mar. As traseiras da casa dão para um jardim inculto com um poço no meio e o chão está coberto de pequenas pedras soltas. A roupa lavada, seca ao sol presa num arame. O jardim é limitado por três muros e no fundo, há uma cancela que dá para uma rua deserta. Do lado poente do jardim, avista-se a sul uma cidade. E entre a casa e a cidade, estendem-se as dunas onde crescem os lírios selvagens.
Nas gavetas, a roupa cheira a maresia e os espelhos reflectem os dias. Os móveis são escuros e finos, o chão esfregado e as paredes caiadas. Quem entra pelo lado de trás da casa, entra num corredor. À direita fica a cozinha. À esquerda da copa fica a sala de jantar que tem no meio uma mesa rodeada de cadeiras e pequenas cantoneiras nos cantos dos muros. No centro da mesa há uma fruteira. Da sala de jantar, passa-se para uma sala que dá directamente para um patamar ao pé da duna. Nesta sala, existem cadeiras de vime à volta de uma mesa e as paredes estão cobertas de fotografias. A parte de trás da casa forma um L que se prolonga numa ala formada por quatro quartos ao longo do corredor. No andar de cima só há quatro quartos. O quarto que fica ao cimo das escadas, á esquerda, é um quarto pequeno com uma cómoda e uma cama. No fundo do corredor, no outro extremo desse andar, há um quarto grande e sombrio que está cheio de livros empilhados nas mesas e cadeiras. Esse quarto comunica com uma quarto pequeno e quadrado ocupado por um toucador que tem um espelho no centro. No pátio das traseiras estão dois perdigueiros que olham quando alguém chama. Entre o quarto do fundo e a escada fica o quarto que dá para a varanda de madeira verde onde há um divã, uma mesa, uma pequena cómoda com um espelho e um armário. Há na casa algo de rude e elementar que nenhuma riqueza mundana pode corromper, e apesar do seu isolamento na duna, a casa é um ponto de encontro.
Carlos Nunes
Francisco matos
8ºC
segunda-feira, 22 de novembro de 2010
A Cinderela dos tempos modernos
A História da Gata Borralheira de Sophia de Mello Breyner Andresen, faz-nos lembrar o conto tradicional da Cinderela. Aqui está uma versão dos tempos modernos desse conto contada num registo de língua informal.
Depois, é só pôr a imaginação a trabalhar e criares as tuas próprias versões de outros contos tradicionais.
Escreve e diverte-te!
“Há bués de times, havia uma garina cujo cota já tinha esticado o pernil e que vivia com a chunga da madrasta e as melgas das filhas dela.
Depois, é só pôr a imaginação a trabalhar e criares as tuas próprias versões de outros contos tradicionais.
Escreve e diverte-te!

A Cinderela, Cindy p´ós amigos, parecia que vivia na prisa, sem tempo para sequer enviar uns mails.
Com este desatino todo, só lhe apetecia dar de frosques, porque a madrasta fazia-lhe bué de cenas.
É então que a Cindy fica a saber da alta desbunda que ia acontecer: Uma party!!!
A gaja curtiu tótil a ideia, mas as outras chavalas cortaram-lhe as bases.
Ela ficou completamente passadunte, mas depois de andar à toa durante um coche, apareceu-lhe uma fada baril que lhe abicou uma farta baita bacana, ela ficou a parecer uma g’anda febra.
Só que ela só podia afiambrar da cena até ao bater da meia naite. A tipa mordeu o esquema e foi para a borga sempre a abrir. Ao entrar na party topou um mano cheio de papel, que era bom comó milho e que também a galou.
Aí, a Cindy passou-se dos carretos, desbundaram "ól naite long" até que, ao ouvir as 24 ela teve de se axandrar e bazou.
O mitra ficou completamente abardinado quando ela deu de fuga e foi atrás dela, mas só encontrou pelo caminho o chanato da dama.
No dia seguinte, com alta fezada, meteu-se nos calcantes e foi à procura de um chispe que entrasse no chanato.
Como era um alta cromo, teve uma vaca descomunal e encontrou a maluca, para grande desatino das outras fatelas que ficaram a olhar.”
(autor desconhecido)
terça-feira, 9 de novembro de 2010
Histórias da Terra e do Mar
Histórias da Terra e do Mar de Sophia de Mello Breyner é um livro constituído por cinco contos: "A História da Gata Borralheira"; "A Saga"; " O silêncio"; "A casa do mar" e "Vila d'Arcos".
Cada conto tem uma harmonia própria que vive de belas descrições recheadas de metáforas expressivas, de cheiros e de sons que nos transportam para um mundo encantado onde as personagens ganham vida. Histórias simples mas de reflexão profunda.
A História da Gata Borralheira é o primeiro conto. Nele somos confrontados com as nossas escolhas e em como elas podem ditar todo o nosso futuro. É por este conto que vamos começar. Boa leitura!
quarta-feira, 3 de novembro de 2010
Perdida...
Horas antes, outra tinha tido o mesmo destino e agora ela sofria desalmadamente amarrada. Já sentia a morte a aproximar-se. As poças de sangue no chão e os cadáveres pendurados causavam-lhe náuseas e repulsa.
Se ela soubesse nunca se teria aventurado naquela floresta. Estava frio, chovia torrencialmente e no meio do silêncio e da escuridão da noite ela conseguia sentir a presença do espírito que a perseguia. Fugiu e sem saber como, foi parar àquela casa. A única coisa de que se lembrava era de ter entrado, à procura de um abrigo, e de o grande portão enferrujado se ter fechado lentamente atrás de si. Mas dizer como fora parar àquele escritório tenebroso, não sabia, era uma incógnita.
Enquanto isso, ele avançava em direcção ao misterioso e assustador escritório. Percorria os corredores rapidamente. Estes eram tão ou mais assustadores que o escritório. Toda a casa era bizarra, repleta de cadáveres e esqueletos. Aqui e ali podiam observar-se espelhos assinados a sangue fresco com as mais diversas mensagens.
À medida que sentia a sua cabeça tombar ela fazia um esforço enorme para se manter consciente, apercebeu-se que havia movimento, ouviu passos que avançavam velozmente, ouviu a porta ranger enquanto se abria e depois viu-o, viu a sua sombra e depois o seu rosto.
Então ele aproximou-se e… cortou as cortas que a prendiam, desamarrando-a.
Fim
Ana Beatriz Silva
Beatriz Gonçalves
Patrícia Martins
8ºC
terça-feira, 2 de novembro de 2010
Gritos na noite
Dizem as lendas, que numa terra muito distante, existia uma casa misteriosa que diziam estar assombrada. Diziam que se entrasse lá alguém não sairia de lá vivo. Perto daquela casa ouviam-se barulhos estranhos, pessoas a gritar e um cheiro a sangue pairava no ar.
Na noite de 31 de Outubro, aquela terra enchia-se de sombras assustadoras que voavam criando tempestades aterrorizadoras, as ruas ficavam cobertas de abóboras iluminadas e havia gatos pretos por todo o lado.
Numa dessas noites, um rapaz, sem ligar a superstições, saiu de casa decidido a descobrir o que se passava naquela casa e dirigiu-se até lá. Com um simples toque a porta abriu-se e o rapaz curioso decidiu entrar sem hesitação. Dentro da velha casa de chão esburacado e sujo de pó, não havia nada, mas quando começou a observar atentamente, reparou que por trás de umas cadeiras amontoadas perto de uma parede, existia uma porta. Tirando as cadeiras e abrindo a porta, viu espantado a sala repleta de peças de prata e jóias preciosas, mas de repente surgiu um vulto assustador que o amarrou de imediato a uma parede. O rapaz, assustado, só pensava em sair dali, mas olhando para todo o lado não via ninguém. Logo a seguir viu algo que pairava no ar, era um fantasma com uma espada na mão ameaçando que o iria decapitar. A ameaça sempre se tornou realidade e o rapaz foi morto naquela casa a sangue frio.
Ainda hoje, quem lá passa, consegues ouvir os mesmos gritos, os mesmos pedidos de socorro.
Rui Gordo
8ºA
Rui Gordo
8ºA
segunda-feira, 1 de novembro de 2010
À noite, na casa das sombras
Numa noite de tempestade, três irmãos, a Lara, o Marco e o Ricardo, abrigaram-se numa casa que tinham encontrado na floresta onde tinham ido para um passeio.
Essa casa era escura, alta e assustadora. Tinha de tudo o que era fantasmagórico. Tinha escadas atravessadas na porta, gatos pretos no telhado, abóboras nas janelas e teias de aranhas suspensas no ar e nos cantos de fora da casa.
Os três irmãos, mesmo tremendo, decidiram ir ver o que havia dentro daquela casa tão assustadora.
Assim que começaram a subir os degraus a porta abriu-se, e eles saltaram … Ainda a medo, entraram. Avançaram, a a porta trancou-se atrás deles. Andaram até que encontraram uma sala de estar…A sala, tinha o chão imundo, os móveis já velhos, tudo para parecer assustador. De repente, o Marco viu um vulto e disse-o aos irmãos. A Lara, mesmo aterrorizada. Gritou.
- Quem está aí? Apareça…
Ninguém apareceu, mas o Ricardo viu outro vulto e fez o mesmo que a irmã. Assustados, foram para outra divisão, onde ouviram ruídos. Decidiram, então, tentar encontrar alguém… Nada! Subiram as escadas e… Nada! Ninguém estava lá dentro.
Foi então que os ruídos e as sombras se começaram a aproximar das três crianças. Começaram então a perceber, que as sombras e que os ruídos eram gritos de dor intensa!
De um momento para o outro, estavam rodeados de sombras e os seus ouvidos só ouviam um som parecido a alguém que está a morrer..
Fecharam os olhos… Quando os abriram… estavam numa sala, os três atados no centro de uma roda de sombras.
- E agora, o que vamos fazer? – perguntou o Ricardo.
- Não sei…- respondeu o Marco.
Então, a Lara disse-lhes:
- Tenham calma, não vamos fazer nada. Não se mexam, não tarda nada estamos fora daqui.
Passadas umas longas horas… Os três irmãos adormeceram, e as sombras já tinham desaparecido…
Tentaram soltar-se e fugiram dali para fora…FIM
Rute Subtil
Angela Duarte
Rute Lopes
Daniel José
8ºA
A casa assombrada
Era uma tarde como todas as outras: Rita tinha acabado de sair da escola… por acaso as aulas tinham acabado mais cedo, naquele dia.
Na escola, todos comentavam que havia uma casa assombrada nas redondezas, e ela e os seus amigos tinham pensado em passar lá o Halloween.
Por curiosidade, Rita, aproveitou o tempo que lhe sobrava , para ir visitar a casa, e começar a pensar nas decorações para a festa.
A Rita era forte e corajosa, mas naquela tarde, tudo iria mudar…
Abriu a porta da casa, sorrateiramente e perguntou se lá estava alguém… (a casa não tinha luzes acesas e parecia desabitada). De repente começou a ouvir vozes: pedidos de socorro, gritos, gemidos e gargalhadas… Convencida de que era uma partida, a Rita decidiu continuar…
De repente, a porta fechou-se com um enorme estrondo e as luzes acenderam-se. A Rita começou a sentir-se assustada e pediu por socorro.
Ao fundo do corredor, havia umas escadas, na esperança de encontrar uma saída, desceu-as. A voz ia soando cada vez mais próxima… Rita seguiu-a e ...
Corre o boato que antes de Rita já outra rapariga tinha entrado naquela casa e nunca mais tinha aparecido. A Rita foi outra vitima… ninguém sabe ao certo o que lhes aconteceu…
FIM
Beatriz Nunes; 6366Carolina Matos; 6370
Carolina Ramalhete; 6372
8º C
PERSEGUIDOS!

Estava-se na véspera da grande festa de Halloween ansiada por todos. Carlos, Xico, Bruno e Tomás acabavam os preparativos para a festa que se ía dar em casa da Catarina (uma colega). A festa era suposto ser como todas as outras, mas Catarina preparava uma grande surpresa exclusiva a pessoas alistadas numa das actividades secretas da festa, apenas eles sabiam.
Tudo isto começou quando…
Um dia, há muitos anos atrás, numa belíssima quinta, vivia um homem chamado Zé Manel que tinha uma mulher de quem gostava muito. Mas certo dia, enquanto os dois discutiam abruptamente, Zé Manel empurrou furiosamente a sua mulher que caiu e bateu com a cabeça na esquina de uma cadeira. Inesperadamente esta morreu no mesmo dia. Dizem que a casa ficou eternamente assombrada pelo seu fantasma, e Zé Manel apareceu, 3 dias depois, chacinado no jardim e pendurado numa árvore. Algumas pessoas acreditavam ser obra de um demónio, outras achavam isso um disparate e acreditavam ter sido apenas um assassínio. Catarina todos os dias pensava no que estaria dentro daquela casa de campo tão assustadora e se era mesmo um ser sobrenatural que estripava qualquer um que aparecesse no seu território.
Voltando à festa. Os quatro amigos, estando também pensativos acerca daquilo que iam fazer, caminhavam em direcção à casa da Catarina bastante nervosos e ansiosos:
- Meu, tou deserto para a meia-noite. Vai ser uma noite inesquecível e horripilante. É uma ideia fantástica ir àquela casa! – Dizia o Carlos já mesmo à porta da casa da amiga, onde já se ouvia a música, e muito burburinho entre os miúdos que se entretinham a pregar enormes sustos a quem passava o portão de entrada.
Encontraram-se logo a seguir na sala com a Catarina e aproveitaram ao máximo toda a diversão, até que faltavam 30m para a meia-noite e o grupo fez uma última reunião.
- Catarina, não te esqueças do sal. Xico, a água benta tem de ser mais, nunca se sabe o que podemos encontrar! – Ordenou o Tomás que tinha muitos conhecimentos sobre exorcismos.
À meia-noite em ponto, partiram para a dita quinta abandonada onde os esperava algo desconhecido. Andaram dez minutos até que ficaram diante do grande portão do muro que cercava toda a propriedade. Bruno preveniu:
- Vamos saltar o muro. É a única forma. Carlos, passa-me a pá! Isto pode ser perigoso!
NUNCA DEIXO UMA TAREFA POR TERMINAR!
MUUUUAHAHAHAHAHAHAHAHAH
Trabalho realizado por:
• Carlos Nunes
• Tomás Souto
• Bruno Antunes
• Francisco Matos
8ºC
Avançaram até se encontrarem diante da grande porta de madeira da casa, que felizmente estava só encostada. Mas isso inquietou-os ainda mais.
- Está alguém lá dentro. – murmurou o Carlos.
Subitamente, a porta fechou-se atrás deles e trancou-se como que por magia. Catarina acendeu a lanterna e apontou para a escada que levava ao segundo andar o que provocou um arrepio aos rapazes.
Subitamente, a porta fechou-se atrás deles e trancou-se como que por magia. Catarina acendeu a lanterna e apontou para a escada que levava ao segundo andar o que provocou um arrepio aos rapazes.
Não sejam mariquinhas! – disse – Não me digam que acreditam em fantasmas?! Todos se puseram em fila indiana a subir as escadas, um pouco a medo, até que a certa altura, já no andar de cima, Tomás escorregou e deu um encontrão num objecto tapado junto à parede. Um grande pano branco soltou-se e deslizou pelo espelho abaixo. Agora vem a parte que eles nunca esperariam encontrar: No espelho não estava o reflexo do grupo, mas uma mulher horrenda de cabelos caídos para a cara ensanguentada e uns olhos pretos brilhantes olhavam fixamente para os cinco. A mulher que empunhava um enorme punhal de prata também ensanguentado e não parecia querer fazer amizades, mas sim MORTES! Numa fracção de segundo, uma mão irrompe do espelho e esmaga o pescoço do Tomás que não demora muito a cair no chão para logo a seguir ser brutalmente apunhalado. Os amigos assistiam, o sangue congelara nas veias e não se conseguiam mexer. Os quatro correram desamparados para a porta que parecia uma autêntica rocha impossível de mover. O problema é que agora não era só o braço que estava fora do espelho, mas toda a “mulher” que de punhal em punho avançava calmamente em direcção ao grupo a saborear o momento. Xico sabe que não têm hipóteses, então tenta qualquer coisa: pega no frasco de sal e na garrafa de água benta e atira com força contra a cara do fantasma que ainda se enfureceu mais e arrancando a pá das mãos do Bruno, rachou o crânio a este e ao Xico sem que estes nada pudessem fazer. Carlos agarrou na mão da Catarina e correu pelas escadas acima até chegarem a um quarto escuro onde se esconderam dentro de um armário. Nos 5 minutos que se passaram não se ouvia um pio vindo da casa e o demónio parecia ter desistido de procurar os dois.
-Estamos safos! Temos de voltar depressa à festa e contar tudo! – encorajava Catarina ao ouvido do Carlos. Enquanto dizia a última palavra, uma enorme lança de ferro penetrou na porta do armário e entrou no estômago do Carlos que com muitas dores ainda sentiu uma outra lança de ferro a entrar pela testa dentro. Catarina, completamente desesperada, procurou uma saída através de uma pequena passagem na parte de trás do armário. Esta dava a um acesso secreto directamente para a rua e ela correu o mais que pode até chegar, ensanguentada e exausta, a sua casa onde decorria a festa. Policia, bombeiros, técnicos forenses e muita gente acorreram ao local.
-Estamos safos! Temos de voltar depressa à festa e contar tudo! – encorajava Catarina ao ouvido do Carlos. Enquanto dizia a última palavra, uma enorme lança de ferro penetrou na porta do armário e entrou no estômago do Carlos que com muitas dores ainda sentiu uma outra lança de ferro a entrar pela testa dentro. Catarina, completamente desesperada, procurou uma saída através de uma pequena passagem na parte de trás do armário. Esta dava a um acesso secreto directamente para a rua e ela correu o mais que pode até chegar, ensanguentada e exausta, a sua casa onde decorria a festa. Policia, bombeiros, técnicos forenses e muita gente acorreram ao local.
Dois dias depois, o caso foi encerrado devido a um grande mistério de falta de provas (afinal os fantasmas não deixam rasto….) e devido aos relatos da Catarina considerados absurdos, um delírio causado pelo trauma do assassínio dos amigos. Muitos técnicos e psicólogos tentaram arrancar a verdade sobre o assassino (a verdade que queriam) e claro, por aí, o caso nunca mais foi a lado nenhum.
Um mês mais tarde…….
Catarina deitava-se na cama depois de um belo dia de aniversário, quando ouve a porta do quarto bater abruptamente. Uma corrente de ar gelada atravessou-lhe a espinha. Saiu de baixo dos cobertores e o que viu? A horrorosa “mulher fantasma” da quinta assombrada. Sem palavras, Catarina vê o grande punhal aproximar-se de si e ouve as seguintes palavras:
NUNCA DEIXO UMA TAREFA POR TERMINAR!
MUUUUAHAHAHAHAHAHAHAHAH
FIM
Trabalho realizado por:
• Carlos Nunes
• Tomás Souto
• Bruno Antunes
• Francisco Matos
8ºC
quarta-feira, 27 de outubro de 2010
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