Citação do dia


segunda-feira, 22 de novembro de 2010

A Cinderela dos tempos modernos

A História da Gata Borralheira de Sophia de Mello Breyner Andresen, faz-nos lembrar o conto tradicional da Cinderela.  Aqui está uma versão dos tempos modernos desse conto contada num registo de língua informal.
Depois, é só pôr a imaginação a trabalhar e criares as tuas próprias versões de outros contos tradicionais.
 Escreve e diverte-te!

“Há bués de times, havia uma garina cujo cota já tinha esticado o pernil e que vivia com a chunga da madrasta e as melgas das filhas dela.
A Cinderela, Cindy p´ós amigos, parecia que vivia na prisa, sem tempo para sequer enviar uns mails.
Com este desatino todo, só lhe apetecia dar de frosques, porque a madrasta fazia-lhe bué de cenas.
É então que a Cindy fica a saber da alta desbunda que ia acontecer: Uma party!!!
A gaja curtiu tótil a ideia, mas as outras chavalas cortaram-lhe as bases.
Ela ficou completamente passadunte, mas depois de andar à toa durante um coche, apareceu-lhe uma fada baril que lhe abicou uma farta baita bacana, ela ficou a parecer uma g’anda febra.
Só que ela só podia afiambrar da cena até ao bater da meia naite. A tipa mordeu o esquema e foi para a borga sempre a abrir. Ao entrar na party topou um mano cheio de papel, que era bom comó milho e que também a galou.
Aí, a Cindy passou-se dos carretos, desbundaram "ól naite long" até que, ao ouvir as 24 ela teve de se axandrar e bazou.
O mitra ficou completamente abardinado quando ela deu de fuga e foi atrás dela, mas só encontrou pelo caminho o chanato da dama.
No dia seguinte, com alta fezada, meteu-se nos calcantes e foi à procura de um chispe que entrasse no chanato.
Como era um alta cromo, teve uma vaca descomunal e encontrou a maluca, para grande desatino das outras fatelas que ficaram a olhar.”


(autor desconhecido)

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Histórias da Terra e do Mar

Histórias da Terra e do Mar  de Sophia de Mello Breyner é um livro constituído por cinco contos: "A História da Gata Borralheira";  "A Saga"; " O silêncio"; "A casa do mar" e "Vila d'Arcos".
Cada conto tem uma harmonia própria que vive de belas descrições recheadas de metáforas expressivas, de cheiros e de sons que nos transportam para um mundo encantado onde as personagens ganham vida. Histórias simples mas de reflexão profunda.
A História da Gata Borralheira  é o primeiro conto. Nele somos confrontados com as nossas escolhas e em como elas podem ditar todo o nosso futuro. É por este conto que vamos começar. Boa leitura!

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Perdida...

Ele abriu a gaveta, sacou do facalhão e dirigiu-se ao escritório…

Horas antes, outra tinha tido o mesmo destino e agora ela sofria desalmadamente amarrada. Já sentia a morte a aproximar-se. As poças de sangue no chão e os cadáveres pendurados causavam-lhe náuseas e repulsa.

Se ela soubesse nunca se teria aventurado naquela floresta. Estava frio, chovia torrencialmente e no meio do silêncio e da escuridão da noite ela conseguia sentir a presença do espírito que a perseguia. Fugiu e sem saber como, foi parar àquela casa. A única coisa de que se lembrava era de ter entrado, à procura de um abrigo, e de o grande portão enferrujado se ter fechado lentamente atrás de si. Mas dizer como fora parar àquele escritório tenebroso, não sabia, era uma incógnita.

Enquanto isso, ele avançava em direcção ao misterioso e assustador escritório. Percorria os corredores rapidamente. Estes eram tão ou mais assustadores que o escritório. Toda a casa era bizarra, repleta de cadáveres e esqueletos. Aqui e ali podiam observar-se espelhos assinados a sangue fresco com as mais diversas mensagens.

À medida que sentia a sua cabeça tombar ela fazia um esforço enorme para se manter consciente, apercebeu-se que havia movimento, ouviu passos que avançavam velozmente, ouviu a porta ranger enquanto se abria e depois viu-o, viu a sua sombra e depois o seu rosto.

Então ele aproximou-se e… cortou as cortas que a prendiam, desamarrando-a.

Fim


Ana Beatriz Silva
Beatriz Gonçalves
Patrícia Martins
8ºC

terça-feira, 2 de novembro de 2010

Gritos na noite

Dizem as lendas, que numa terra muito distante, existia uma casa misteriosa que diziam estar assombrada. Diziam que se entrasse lá alguém  não sairia de lá vivo. Perto daquela casa ouviam-se barulhos estranhos, pessoas a gritar e um cheiro a sangue pairava no ar.
Na noite de 31 de Outubro, aquela terra enchia-se de sombras assustadoras que voavam criando tempestades aterrorizadoras, as ruas ficavam cobertas de abóboras iluminadas e havia gatos pretos por todo o lado.
Numa dessas noites, um rapaz, sem ligar a superstições, saiu de casa decidido a descobrir o que se passava naquela casa e dirigiu-se até lá. Com um simples toque a porta abriu-se e   o rapaz curioso decidiu entrar sem hesitação. Dentro da velha casa de chão esburacado e sujo de pó, não havia nada, mas quando começou a observar atentamente, reparou que por trás de umas cadeiras amontoadas perto de uma parede, existia uma porta. Tirando as cadeiras e abrindo a porta, viu espantado a sala repleta de peças de prata e jóias preciosas, mas de repente surgiu um vulto assustador que o amarrou de imediato a uma parede. O rapaz, assustado, só pensava em sair dali, mas olhando para todo o lado não via ninguém. Logo a seguir viu algo que pairava no ar, era um fantasma com uma espada na mão ameaçando que o iria decapitar. A ameaça sempre se tornou realidade e o rapaz foi morto naquela casa a sangue frio.
Ainda hoje, quem lá passa, consegues ouvir os mesmos gritos, os mesmos pedidos de socorro. 


Rui Gordo
8ºA

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

À noite, na casa das sombras


Numa noite de tempestade, três irmãos, a Lara, o Marco e o Ricardo, abrigaram-se numa casa que tinham encontrado na floresta onde tinham ido para um passeio.
Essa casa era escura, alta e assustadora. Tinha de tudo o que era fantasmagórico. Tinha escadas atravessadas na porta, gatos pretos no telhado, abóboras nas janelas e teias de aranhas suspensas no ar e nos cantos de fora da casa.
Os três irmãos, mesmo tremendo, decidiram ir ver o que havia dentro daquela casa tão assustadora.
Assim que começaram a subir os degraus a porta abriu-se, e eles saltaram … Ainda a medo, entraram. Avançaram, a a porta trancou-se atrás deles. Andaram até que encontraram uma sala de estar…A sala, tinha o chão imundo, os móveis já velhos, tudo para parecer assustador. De repente, o Marco viu um vulto e disse-o aos irmãos. A Lara, mesmo aterrorizada. Gritou.
- Quem está aí? Apareça…
Ninguém apareceu, mas o Ricardo viu outro vulto e fez o mesmo que a irmã. Assustados, foram para outra divisão, onde ouviram ruídos. Decidiram, então, tentar encontrar alguém… Nada! Subiram as escadas e… Nada! Ninguém estava lá dentro.
Foi então que os ruídos e as sombras se começaram a aproximar das três crianças. Começaram então a perceber, que as sombras e que os ruídos eram gritos de dor intensa!
De um momento para o outro, estavam rodeados de sombras e os seus ouvidos só ouviam um som parecido a  alguém que está a morrer..
Fecharam os olhos… Quando os abriram… estavam numa sala, os três atados no centro de uma roda de sombras.
- E agora, o que vamos fazer? – perguntou o Ricardo.
- Não sei…- respondeu o Marco.
Então, a Lara disse-lhes:
- Tenham calma, não vamos fazer nada. Não se mexam, não tarda  nada estamos fora daqui.
Passadas umas longas horas… Os três irmãos adormeceram, e as sombras já tinham desaparecido…
Tentaram soltar-se e fugiram dali para fora…

FIM
 
Rute Subtil
Angela Duarte
Rute Lopes
Daniel José
8ºA

A casa assombrada


Era uma tarde como todas as outras: Rita tinha acabado de sair da escola… por acaso as aulas tinham acabado mais cedo, naquele dia.
Na escola, todos comentavam que havia uma casa assombrada nas redondezas, e ela e os seus amigos tinham pensado em passar lá o Halloween.
Por curiosidade, Rita, aproveitou o tempo que lhe sobrava , para ir visitar a casa, e começar a pensar nas decorações para a festa.
A Rita era forte e corajosa, mas naquela tarde, tudo iria mudar…
Abriu a porta da casa, sorrateiramente e perguntou se lá estava alguém… (a casa não tinha luzes acesas e parecia desabitada). De repente começou a ouvir vozes: pedidos de socorro, gritos, gemidos e gargalhadas… Convencida de que era uma partida, a Rita decidiu continuar…
De repente, a porta fechou-se com um enorme estrondo e as luzes acenderam-se. A Rita começou a sentir-se assustada e pediu por socorro.
Ao fundo do corredor, havia umas escadas, na esperança de encontrar uma saída, desceu-as. A voz ia soando cada vez mais próxima… Rita seguiu-a e ...
Corre o boato que antes de Rita já outra rapariga tinha entrado naquela casa e nunca mais tinha aparecido. A Rita foi outra vitima… ninguém sabe ao certo o que lhes aconteceu…


FIM
Beatriz Nunes; 6366
Carolina Matos; 6370
Carolina Ramalhete; 6372



8º C

PERSEGUIDOS!

Gif
Estava-se na véspera da grande festa de Halloween ansiada por todos. Carlos, Xico, Bruno e Tomás acabavam os preparativos para a festa que se ía dar em casa da Catarina (uma colega). A festa era suposto ser como todas as outras, mas Catarina preparava uma grande surpresa exclusiva a pessoas alistadas numa das actividades secretas da festa, apenas eles sabiam.

Tudo isto começou quando…

Um dia, há muitos anos atrás, numa belíssima quinta, vivia um homem chamado Zé Manel que tinha uma mulher de quem gostava muito. Mas certo dia, enquanto os dois discutiam abruptamente, Zé Manel empurrou furiosamente a sua mulher que caiu e bateu com a cabeça na esquina de uma cadeira. Inesperadamente esta morreu no mesmo dia. Dizem que a casa ficou eternamente assombrada pelo seu fantasma, e Zé Manel apareceu, 3 dias depois, chacinado no jardim e pendurado numa árvore. Algumas pessoas acreditavam ser obra de um demónio, outras achavam isso um disparate e acreditavam ter sido apenas um assassínio. Catarina todos os dias pensava no que estaria dentro daquela casa de campo tão assustadora e se era mesmo um ser sobrenatural que estripava qualquer um que aparecesse no seu território.

Voltando à festa. Os quatro amigos, estando também pensativos acerca daquilo que iam fazer, caminhavam em direcção à casa da Catarina bastante nervosos e ansiosos:

- Meu, tou deserto para a meia-noite. Vai ser uma noite inesquecível e horripilante. É uma ideia fantástica ir àquela casa! – Dizia o Carlos já mesmo à porta da casa da amiga, onde já se ouvia a música, e muito burburinho entre os miúdos que se entretinham a pregar enormes sustos a quem passava o portão de entrada.

Encontraram-se logo a seguir na sala com a Catarina e aproveitaram ao máximo toda a diversão, até que faltavam 30m para a meia-noite e o grupo fez uma última reunião.

- Catarina, não te esqueças do sal. Xico, a água benta tem de ser mais, nunca se sabe o que podemos encontrar! – Ordenou o Tomás que tinha muitos conhecimentos sobre exorcismos.

À meia-noite em ponto, partiram para a dita quinta abandonada onde os esperava algo desconhecido. Andaram dez minutos até que ficaram diante do grande portão do muro que cercava toda a propriedade. Bruno preveniu:

- Vamos saltar o muro. É a única forma. Carlos, passa-me a pá! Isto pode ser perigoso!

Avançaram até se encontrarem diante da grande porta de madeira da casa, que felizmente estava só encostada. Mas isso inquietou-os ainda mais.
- Está alguém lá dentro. – murmurou o Carlos.
Subitamente, a porta fechou-se atrás deles e trancou-se como que por magia. Catarina acendeu a lanterna e apontou para a escada que levava ao segundo andar o que provocou um arrepio aos rapazes.
Não sejam mariquinhas! – disse – Não me digam que acreditam em fantasmas?! Todos se puseram em fila indiana a subir as escadas, um pouco a medo, até que a certa altura, já no andar de cima, Tomás escorregou e deu um encontrão num objecto tapado junto à parede. Um grande pano branco soltou-se e deslizou pelo espelho abaixo. Agora vem a parte que eles nunca esperariam encontrar: No espelho não estava o reflexo do grupo, mas uma mulher horrenda de cabelos caídos para a cara ensanguentada e uns olhos pretos brilhantes olhavam fixamente para os cinco. A mulher que empunhava um enorme punhal de prata também ensanguentado e não parecia querer fazer amizades, mas sim MORTES! Numa fracção de segundo, uma mão irrompe do espelho e esmaga o pescoço do Tomás que não demora muito a cair no chão para logo a seguir ser brutalmente apunhalado. Os amigos assistiam, o sangue congelara nas veias e não se conseguiam mexer. Os quatro correram desamparados para a porta que parecia uma autêntica rocha impossível de mover. O problema é que agora não era só o braço que estava fora do espelho, mas toda a “mulher” que de punhal em punho avançava calmamente em direcção ao grupo a saborear o momento. Xico sabe que não têm hipóteses, então tenta qualquer coisa: pega no frasco de sal e na garrafa de água benta e atira com força contra a cara do fantasma que ainda se enfureceu mais e arrancando a pá das mãos do Bruno, rachou o crânio a este e ao Xico sem que estes nada pudessem fazer. Carlos agarrou na mão da Catarina e correu pelas escadas acima até chegarem a um quarto escuro onde se esconderam dentro de um armário. Nos 5 minutos que se passaram não se ouvia um pio vindo da casa e o demónio parecia ter desistido de procurar os dois.
-Estamos safos! Temos de voltar depressa à festa e contar tudo! – encorajava Catarina ao ouvido do Carlos. Enquanto dizia a última palavra, uma enorme lança de ferro penetrou na porta do armário e entrou no estômago do Carlos que com muitas dores ainda sentiu uma outra lança de ferro a entrar pela testa dentro. Catarina, completamente desesperada, procurou uma saída através de uma pequena passagem na parte de trás do armário. Esta dava a um acesso secreto directamente para a rua e ela correu o mais que pode até chegar, ensanguentada e exausta, a sua casa onde decorria a festa. Policia, bombeiros, técnicos forenses e muita gente acorreram ao local.

Dois dias depois, o caso foi encerrado devido a um grande mistério de falta de provas (afinal os fantasmas não deixam rasto….) e devido aos relatos da Catarina considerados absurdos, um delírio causado pelo trauma do assassínio dos amigos. Muitos técnicos e psicólogos tentaram arrancar a verdade sobre o assassino (a verdade que queriam) e claro, por aí, o caso nunca mais foi a lado nenhum.

Um mês mais tarde…….
Catarina deitava-se na cama depois de um belo dia de aniversário, quando ouve a porta do quarto bater abruptamente. Uma corrente de ar gelada atravessou-lhe a espinha. Saiu de baixo dos cobertores e o que viu? A horrorosa “mulher fantasma” da quinta assombrada. Sem palavras, Catarina vê o grande punhal aproximar-se de si e ouve as seguintes palavras:

NUNCA DEIXO UMA TAREFA POR TERMINAR!
MUUUUAHAHAHAHAHAHAHAHAH


FIM

Trabalho realizado por:


• Carlos Nunes

• Tomás Souto

• Bruno Antunes

• Francisco Matos

8ºC







quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Brevemente....

Tenha medo, muito medo...
Vêm aí Histórias que o vão deixar acordado...

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Novas Conjugações - Registos de língua

Verbo Trabalhar
Eu trabalho
Tu andas a bulir
Ele verga a mola
Nós damos ao cabedal
Vós dais o litro
Eles trabucam

Verbo Dormir
Eu faço ó-ó
Tu fazes uma sorna
Ele vai para o vale dos lençois
Nós fazemos uma soneca
Vós roncais
Eles descansam os olhos

Verbo Comer
Eu petiscava
Tu morfavas
Ele enchia a pança
Nós davamos ao dente
Vós enfardáveis
Eles manducavam

Verbo Namorar / Amar
Eu curto-te
Tu andas com ela
Ele namora
Nós andamos apanhadinhos
Vós tendes  a cabeça na lua
Eles gamam-se bué

8º A

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Cara senhora... Hey dama....

As cartas de amor não param de chegar para os mais variados destinatários.

Cara senhora,
Permita-me que vos dirija algumas curtas e serenas palavras.
Já há alguns dias que tenho vindo a reparar na vossa beleza divina, quando desceis a avenida. Do vosso corpo irradia uma aura de brilho intenso e deixais vosso perfume de rosas pairando no ar,.
Sois a minha paixão , é vosso o meu coração.
Não há outras palavras para descrever o que sinto por vós, a não ser
“Amo-vos” .


À vossa espera até ao fim da vida


Joaquim Moura.

Guilherme Antunes      
João Taxa 
João Castanheira
Maria Sousa




Hey, Dama!
Escrevo nesta folha de papel o quanto eu te amo. Às vezes estou sentado a marrar nas aulas e, em vez de estar com atenção à stôra, estou a desenhar o teu nome no meu caderno. Isto acontece-me bués vezes Dama!
Epá, tipo, eu curto bué de ti, és mais que tudo! Ouve, miúda não te esqueças que tens sempre aqui um gajo para te apoiar em todas as cenas.
Adormeço a pensar em ti, sonho contigo e acordo vendo a tua imagem.
Não curto nada destas lamechices, eu sou um nigga, e os niggas não se apaixonam, curtem das gajas. Não sei o que sinto, apenas sei que me completas.
Quando te vejo só tenho vontade de te beijar como se não houvesse amanhã.
Miúda, queres namorar comigo? És tudo o que eu mais quero.
Beijos miúda!
                                               Trabalho elaborado por:
                                                André Monteiro
                                                Edgar Simões
                                                João Carlos
                                                Maria Inês

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Minha adorada...

Fizeste-me renascer das cinzas,
deste sentido à minha vida.
Apareceste no momento certo,
tiraste-me deste beco sem saída.
Estava à deriva, sem saber o que fazer
Vieste tu, minha diva,
dar-me vontade de viver.
Bastou apenas um olhar,
numa noite ao luar,
um sorriso rasgado
para me conquistar.
Tu és a estrela que dá brilho à minha vida.
És o ar que respiro.
É em ti que eu confio para saber toda a verdade.
És a água do deserto Sahara que me sacia.
É por ti que desespero,
é  por ti que eu chamo.
 És tu quem eu proclamo.
És a pessoa, és a deusa,
és a mulher que eu amo.
Onde quer que vás, ou faças o que fizeres,
estarei contigo até ao fim.
Amar-te-ei para sempre.

Do teu admirador

Angela Duarte
Daniel José
Rute Subtil
Rute Lopes

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Meu amor...

Meu amor:
Tenciono nesta carta dar-lhe a conhecer o que o que realmente sinto por si que outrora nunca fora revelado.
Saiba que sempre que a vejo, os meus olhos apagam-se do mundo para poderem admirar a sua beleza infindável e que nem o melhor príncipe encantado do mundo teria a sorte de encontrar tão pura beldade.
É o sol que ilumina os meus dias; a luz do meu coração; a chama que me aquece.
Sem si sou um deserto sem areia, um mar sem água, uma estrela sem brilho. Sinto-me perdido, num barco à deriva, numa estrada sem destino.
À medida que o tempo passa, o meu amor por si cresce cada vez mais e neste momento está a atingir dimensões inimagináveis.
Poderia continuar, aqui, a escrever para si, mas esta e muitas mais folhas não chegariam…
Termino esta carta dizendo que a amo e espero que o nosso amor seja uma realidade próxima. E assim me despeço, deixando-lhe um terno e doce beijo.

Sempre seu
Gustavo



Beatriz Gonçalves
Carlos Nunes
Carolina Parra
Henrique Afonso

Meu rebuçadinho




Meu querido bombom, meu rebuçadinho,
Perco-me nos teus olhos azul-oceano sempre que te vejo. És super fofo, és um amor!
Por mais rapazes que eu ame, tu és o tal …
O teu cabelo é um espanto e está na moda. Fabulástico!
Os teus abdominais são tão definidos como os meus caracóis…
O teu acne juvenil é a coisa mais sensual que eu já vi.
Esse teu jeito de andar deixa-me doida, o brinquinho à Ronaldo e essa roupa interior rosa à segunda, matam-me!
Os dedos das minhas mãos já não chegam para contar as vezes que escrevi o teu nome nas portas da casa-de-banho.
Fico barafundida sempre que me olhas!
Espero a tua resposta.
P.S. O meu cacifo é o 45 do Azul, escreve-me.
A tua miúda!
Ana Beatriz Silva
Carlota Correia
Inês Braz
Carolina Matos

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Meu querido

Os registos de língua resultam da adequação do discurso às situações específicas de comunicação. Por exemplo, perante uma situação mais formal será necessário um discurso mais cuidado; pelo contrário, num ambiente familiar, ou entre amigos, utilizamos uma linguagem mais espontânea, ou seja, menos cuidada.
Foi proposta aos alunos a tarefa de escrever uma carta de amor utilizando esses diferentes registos. Estes são os textos que eles, de forma divertida, elaboraram.


Meu querido,
Desde a primeira vez que os meus olhos encontraram os seus,
que não consigo deixar de pensar em si.

Os seus olhos são como safiras
Que brilham na imensidão do oceano
Mil sóis encandeiam-me quando sorri e
Aquecem esta alma soliária
que suspira por si.
Sois a pessoa ideal para mim.
Aquele que faz vibrar meu coração
Com um raio de paixão

Aguardo uma resposta sua, meu príncipe.
Até sempre, por si espero o tempo que for necessário.

Sou eternamente sua,
Leonor

Patricia Martins
Beatriz Nunes
Carolina Ramalohete
João Afonso

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

A Turma C de A a Z

Ana Beatriz é organizada
Bruno tem um corte à maneira,
Carlos só faz palhaçada
Diogo só diz asneira.
E a Carlota é caladinha
Francisco será doutor
Guiará a sua carrinha,
Henrique será cantor.
Inês adora dançar
João Afonso come crepes,
Lê pouco o Jõao Neves.
Matos é a Carolina
No recreio,
O Tiago é traquina,
Patrícia é pequenina.
Que cómica é a Ramalhete,
Ri como um diabrete.
Sai a Nunes com a Carolina atrás,
Tomás sempre virado para trás.
Uvas é com a Parra e aí
Vem a Gonçalves para a farra.
Xanax é pr’a Stôra
Zás, pás, trás…


Texto colectivo da turma C

domingo, 26 de setembro de 2010

A Turma A de A a Z

Ana e André bebem muito café
Beatriz tem o sonho de ser actriz
Carlinhos, tem muitos caracolinhos
Diogo e Daniel gostam bastante de mel
Edgar não tem par
Francisca e Eva sabem nadar
Gui adora de skate andar
Há alegria no ar
Inês gosta de Francês

Ivan dorme num divã
Jill quer viver no Brasil
João Castanheira só faz asneira e o
João Carlos dorme na banheira
Lá, lá, lá que barulheira!
Maria Luís é a delegada,
Maria Elisa não quer fazer nada.
Marco é um novo camarada e a
Natacha é um pouco mimada.
Oh, que trapalhada!
Pimparel tem alergia ao papel
Quem virá a seguir?
Rui, Rute Lopes e Subtil, adoram dar ao pernil.
Sérgio e João Taxa não gostam de dar graxa.
Também está a Carolina que quer ir para medicina.
Um de nós ainda falta… Olha
Vem lá a Ângela Duarte que gosta imenso de tarte.
Xiu!
Zzzzzzz VAMOS DORMIR!

- Chegámos ao fim! Que turma tão engraçada!

E assim acaba esta grande trapalhada!

Texto Colectivo do 8ºA

Recomeçar

Cá estamos novamente para mais um ano lectivo cheio de coisas novas. Queremos continuar a partilhar convosco as nossas aventuras pelo mundo da escrita. Fique connosco.

sexta-feira, 23 de abril de 2010

Mais poesia...

Este é o trabalho do 7º A que foi discutido com muito interesse e muitas sugestões.

quarta-feira, 21 de abril de 2010

POESIA É...

Os alunos do 7º ano despertaram para a poesia. Ouviram, leram, pensaram, deitaram-lhe um olhar atento, então as palavras, as metáforas começaram a brotar e nasceram estes dois poemas que trataram de ilustrar. Este é o trabalho do 7ºC.
Parabéns.

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

A FESTA DA LEITURA ESTÁ A CHEGAR!



PREPARA-TE E ESTÁ ATENTO ÀS NOVIDADES!

Homens da cultura e da ciência

O Gabriel, o João e o Diogo Dinis quiseram conhecer melhor alguns dos homens da cultura e da ciência referidos na obra de Sophia. Leonardo da Vinci, Miguel Angelo, Giotto e Galileu foram os escolhidos.

Sophia de Mello Breyner Andresen

A Carolina,a Carlota, a Inês Braz e a Beatriz Nunes quiseram conhecer melhor a autora da obra " O Cavaleiro da Dinamarca" e também a cidade de Jerusalém.

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Viajando com " O Cavaleiro da Dinamarca"

Os alunos do 7º ano, os reporteres desta viagem, têm andado muito ocupados com o Cavaleiro da Dinamarca, pessoa com a qual muito simpatizam.
Com ele embarcaram numa pequena floresta escondida na Dinamarca até à Palestina passando por Jerusalém, Veneza Ravena, Génova, Florência e Antuérpia. As aventuras e as novidades são muitas e o tempo é pouco para explorar cada local, conhecer as pessoas, fazer pesquisas, entrevistas e reportagens, notícias e até encenações. UFA!!!

Em breve daremos notícias.

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Leituras



TÍTULO: O meu pé de Laranja Lima

AUTOR: José Mauro de Vasconcelos



Um dos livros que guardo na minha memória pelo misto de doçura, inocência e traquinice do ZéZé. Um livro que fala ao coração e nos lembra a capacidade de imaginar e de sonhar de todas as crianças.


Sinopse:


Este livro retrata a história de um menino de cinco anos chamado Zezé, que pertencia a uma família muito pobre e muito numerosa. Zezé tinha muitos irmãos, a sua mãe trabalhava numa fábrica, o pai estava desempregado, e como tal passavam por muitas dificuldades, pelo que eram as irmãs mais velhas que tomavam conta dos mais novos; por sua vez, Zezé tomava conta do seu irmãozinho mais novo, Luís.

Zezé era um rapazinho muito interessado pela vida, adorava saber e aprender coisas novas, novas palavras, palavras difíceis que o seu tio lhe ensinava. Contudo, passava a vida a fazer traquinices pela rua, a pregar partidas aos outros e, muitas vezes, acabava por ser castigado e repreendido pelos pais ou pelos irmãos, que passavam a vida a dizer que era um mau menino, sempre a fazer maldades. Todos estes factores e o facto de não passar muito tempo com a mãe, visto que esta trabalhava muito, faziam com que Zezé, muitas vezes, não encontrasse na família o carinho e a ternura que qualquer criança precisa.

Ao mudarem de casa, Zezé encontra no quintal da sua nova moradia um pequeno pé de laranja lima. Inicialmente a idéia de ter uma árvore tão pequena não lhe agrada muito, mas à medida que este vai convivendo com a pequena árvore e ao desabafar com esta, repara que ela fala e que é capaz de conversar consigo, tornando-se assim o seu grande amigo e confidente, aquele que lhe dava todo o carinho que Zezé não recebia em casa da sua família.

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

Para que serve o amor?

À quoi ça sert l'amour?
Uma canção de Edith Piaff numa fabulosa animação de Louis de Clichy.